Blog do Sarico

Trump-show


Essa guerra de tarifas de Trump com o mundo, sob alegação de proteção ao seu país, está dando o que falar no planeta todo e assustando a todos pelo que se vislumbra logo ali na frente.

Quem defende as ações de Trump, por pura ideologia política, deve ver a coisa toda com outros olhos.

Não sou economista, mas pelo que ouço de agentes financeiros, pessoal das bolsas de valores, de investidores, de bancos, de empresários e de outros a coisa é bem complicada e pode piorar para todo mundo, especialmente países emergentes como o Brasil.

Até defensores de Trump começam a questionar suas medidas, inclusive o seu braço forte, Elon Musk, que disse que o presidente está sendo mal orientado e que a sua empresa, a Tesla, está perdendo milhões de dólares em vendas de carros e em valores nas bolsas. E não é só isso. As Big Techs também estão perdendo um absurdo diariamente. Falam em mais de 8 trilhões de dólares, sem falar que as empresas norte-americanas desvalorizaram 40 trilhões de reais neste período todo. Que tal?

Devido as tais decisões malucas para o comércio mundial, o pessoal especializado prevê, a curto e médio prazo, recessão (crise), aumento da inflação, queda nas vendas e no consumo, desemprego e o pior, o aumento absurdo de preços, principalmente dos alimentos que estão caros em todo o planeta. É o tal do efeito cascata, preveem.

Por outro lado, o Brasil faz bem em ter calma neste momento de indefinições porque ele poderá colher bons frutos com sua produção industrial e agrícola e também nos acordos do Mercosul com o mundo, especialmente Europa e Ásia.

Outra coisa importante. A China não vai recuar e se preparou para isso estando pronta para bancar a coisa toda até o fim. Pode perder, mas não vai recuar, se bem que ela sabe que o mundo todo depende dela de uma ou de outra forma.

Enfim, vamos ver o que vem aí, pois o cenário que se vislumbra não é colorido porque nesta guerra comercial ninguém ganha e todos perdem. Por outro lado, e se tudo não passar de cena, para pressionar? É do jogo.

Pensamento do Dia


“Valorize quando receber presentes caros como: caráter, respeito, lealdade, consideração, honestidade, amor e companheirismo. São coisas cada vez mais raras de se encontrar”.

Desconheço a autoria.

Câmara pode mudar de endereço


Há algum tempo, eu venho escutando/lendo que a Câmara de Vereadores de Tapera (RS) estaria disposta a ter o seu próprio espaço, com a possível construção de sua sede legislativa. No meu blog, principalmente, o pessoal vem falando muito a respeito.

Pois, nesta semana, conversei com o presidente da Casa, Daniel Gardin (Progressistas) sobre o assunto, e o vereador me disse que não tem como o legislativo bancar a construção de sua sede e que onde ele está agora, apesar de apertado, está bom.

Segundo o Daniel ainda, que esteve em conversa com o Executivo a respeito disso, foi ventilada a possibilidade de a Câmara ocupar o andar superior do Banco do Brasil, que está desocupado há anos.

Não sei se a ideia vingará, por que o prédio é federal, mas com uma boa conversa a coisa pode evoluir e acontecer.

Quem conhece aquele espaço do BB em plena Avenida, sabe que ele é enorme e que abrigaria toda a estrutura da Câmara e ainda sobraria espaço para ampliar o plenário que, praticamente, teria o seu espaço triplicado, sem falar que a “Casa do Povo” ficaria no centro da cidade, próxima da comunidade.

Quanto vale a Seleção Brasileira?


A Seleção Brasileira é a quarta mais valiosa do mundo.

Segundo levantamento do site alemão Transfermarkt a Seleção Brasileira vale 1,06 bilhão de euros ficando atrás apenas de Inglaterra, Espanha e França no cenário mundial.

O jogador mais valioso do Brasil é Vinicius Junior. O atacante do Real Madrid está avaliado em 200 milhões de euros, mesma marca do norueguês Erling Haaland, que atua do Machester City. O segundo com maior valor no Brasil é Rodrygo, estimado em 100 milhões de euros.”

As seleções mais valiosas da América do Sul:
– Argentina – 674,70 milhões de euros
– Uruguai – 470 milhões de euros
– Colômbia – 303 milhões de euros
– Equador – 269 milhões de euros
– Brasil – 200 milhões de euros

É, de fato, a Seleção Brasileira não é mais aquela.

Jacuy, o primeiro time de futebol de Tapera


O primeiro time de futebol de Tapera (RS) se chamava Sport Club Jacuy. Ele foi criado no começo dos anos de 1940, quando a vila Tapera ainda era o 4º distrito de Carazinho e o Curtume Mombelli era uma empresa nova na então vila.

Conforme Lothar Junges, dono desta preciosidade – foto – e que tinha uma relação muito grande com a equipe, tendo em vista que o seu pai, João, foi um dos seus fundadores, as cores do Jacuy eram o verde e o branco e suas camisas eram listradas verticalmente.

O campo da equipe ficava atrás do sexagenário Seminário Sagrado Coração de Jesus, e o time realizou grandes jogos com equipes da cidade e também de Passo Fundo.

O Jacuy fez grandes partidas na Vila Tapera e também fora dela. Certa vez o 14 de Julho, de Passo Fundo, que disputava o Gauchão junto com Inter e Grêmio, veio jogar aqui e venceu apertado por 1 a 0. O Glória e o Veterano, equipes grandes da cidade, por quem muitos taperenses jogaram, vinham aqui jogar e se viam aos tombos, como se diz no futebol, para vencer. Quando venciam, claro.

Quando o Jacuy jogava, contra equipes aqui da região, principalmente de Espumoso e Soledade, nos domingos à tarde, a comunidade inteira da vila rumava para o campo para ver a partida e lá passar o dia. Os homens usavam uma fita verde e branca na camisa ou lapela dos casacos e as mulheres usavam as cores em seus vestidos.

A sede da equipe ficava no Salão Junges, onde hoje está localizado o Clube Aliança, na esquina das avenidas XV de Novembro e Dionísio Lothário Chassot.

O Jacuy tinha bons jogadores no seu quadro, com destaque para Paulino, Arnolfo, Lírio, Pacheco, Pupi e Leopoldo, este um zagueirão que jogaria hoje em qualquer equipe pela sua classe, técnica e raça.

Próximo ao campo do Jacuy funcionou por algum tempo a Zona da Orácia, a primeira casa de tolerância de Tapera. A Orácia chegou na vila, no final dos anos 1930, instalou o seu “negócio”, fez dinheiro, e depois foi embora para Carazinho. A Zona era o vizinho mais próximo do campo.

A vida do Sport Club Jacuy foi breve e o seu desaparecimento aconteceu após a fundação de outra equipe na vila, o Riograndense Futebol Clube. Certo dia aconteceu alguma coisa na vila que atingiu em cheio o Jacuy, como um raio. Por conta disso, a direção do Curtume Mombelli proibiu que seus funcionários, que eram maioria no Jacuy, voltassem a atuar pela equipe. Quem continuasse jogando corria o risco de ser demitido. Como ninguém queria perder o seu emprego, abandonaram o Jacuy.

Com a proibição de atuar pelo Jacuy e não deixar seus funcionários sem clube para jogar, a direção do Curtume fundou o Riograndense que recebeu boa parte dos atletas da outra equipe que, sem atletas para jogar, a maioria funcionários do próprio Curtume, da selaria e da cerâmica, desapareceu para sempre, levando consigo grande parte da alegria dos taperenses. O Jacuy perdeu cinco titulares, todos das famílias Bonalto e Pillar, e se foi, para sempre.

Nunca houve um confronto entre Jacuy e Riograndense, porque um veio ocupar o lugar do outro. Só não se sabe se isso aconteceu no coração dos taperenses da época, pois um amigo, que conhece a história, me contou que o time do coração da Vila Tapera sempre foi o Jacuy. Os taperenses aplaudiam e incentivavam o Riograndense, mas seu coração era verde e branco.

Com a fundação do Riograndense a equipe precisava de um campo, um novo campo, e o mesmo foi construído nos altos do Curtume Mombelli, onde mais tarde seria construído o Grupo Escolar Barão de Caçapava e depois o CCAST e onde hoje funciona a Assistência Social do município, no Bairro 8 de Maio.

Depois, o campo do Riograndense foi transferido para onde hoje está a Subestação da RGE, na Avenida XV de Novembro. Lá havia um grande pavilhão, de dois pisos, onde juntava muita gente nos dias de jogo. Dizem que, a cada jogo, é como se fosse uma festa na vila. O pessoal ia com a sua melhor roupa para lá.

As únicas coisas que sobraram do Jacuy, segundo o Lothar Junges, foram o armário e esta foto que ornavam a sua barbearia.

O Jacuy e depois o Riograndense são os vovôs do futebol em Tapera. Em 1950 nasceu o Grêmio Esportivo América e em seguida o Guarani, nos anos 1960, cujo campo localizava-se ao lado do atual Parque Aquático Taperense, no hoje bairro América. Em 1964 e 1980, nasceram o Kings Club e a Associação Atlética Agrotap, no futsal, respectivamente.

O resto da história todos conhecemos.

Era ou não era?


Eu tô com uma dúvida aqui. Aquela seleção que enfrentou a Argentina ontem era a principal do Brasil? Gente, que fiasco. Goleada e um banho de bola do começo ao fim.

O time brasileiro, das estrelas internacionais em sua maioria, parecia um bando de mirins em campo. Os caras estavam perdidassos no jogo e não esboçaram poder de reação em nenhum momento da partida.

Podem até podem dizer que o time estava desfalcado, mas não pode uma seleção pentacampeão mundial tomar 4 gols num jogo. O que se viu ontem foi um time repleto de medalhões de quatro em campo. Uma vergonha.

Eu já escrevi várias vezes aqui. Essa geração foi criada para ganhar bem por onde joga e nada mais. Os caras fazem chover em seus clubes, mas quando vestem a amarelinha parece que ela os queima.

Ainda acho que a Seleção deveria ser mesclada com jogadores de fora e outros daqui. Tem muito craque jogando aqui no Brasil que não está na Seleção por falta de prestígio internacional. Acredito que se isso acontecesse a Seleção voltaria a colocar medo em seus adversários.

E não adianta mudar de treinador. É preciso mudar de filosofia com gente comprometida com a vitória, em vencer. Ou vocês acham que o Brasil levantou cinco Copas e permaneceu na liderança do ranking da FIFA por anos por pura sorte. Não, foi jogando futebol bonito e para frente.

Em tempo. Se chegar na Copa do Mundo como o nosso escrete se comportará?

Pensamento do Dia


“Nunca deixe que os momentos ruins sejam mais longos do que os felizes. Viva o hoje, faça o que gosta e esteja ao lado de quem ama”.

Desconheço a autoria.

Todos os mandatos eletivos de Tapera


No último dia 28 de fevereiro, Tapera (RS) completou 70 anos como município, tendo se emancipado de Carazinho, em 1955. Neste período, houveram 17 administrações tendo sido o município comandado por 10 prefeitos:
– PMDB e PP – 4
– PTB – 3
– MDB – 2
– Arena, PPB, PPR e PSD – 1

Levando em conta as mudanças dos nomes de alguns partidos políticos ao longo dos anos, o PP, que já foi Arena, PPB e PPR, teve 7 prefeitos. O MDB, que já foi PMDB, teve 6. O PTB 3 e o PSD 1. PDT e PT jamais administraram o município. PL e União são novos no município.

PREFEITOS – Ireneu Orth (PDS, PPR e PP/2) teve 4 mandatos, João Maximiliano Batistella (PTB e MDB/2) teve 3, Luiz Antônio Brunori (MDB), Osvaldo Henrich Filho (PP) e Volmar Helmuth Kuhn (MDB) 2 e Dionísio Lothário Chassot (PSD), Isidoro Gregório Simon (Arena), José Nelson Balensiefer (PPB), Nestor Arnemann (PTB) e Romeu Claudio Kloeckner (PTB) 1 cada.

VEREADORES – Neste período, o Legislativo teve 17 legislaturas e 92 vereadores eleitos por 16 partidos. Já o número de cadeiras soma 153, sendo que 6 vereadores trocaram de partido e 1 assumiu a vaga de um cassado.

E levando em conta a mudança de nomes de alguns partidos a participação na vereança fica assim:
– PP (23) que já foi Arena (10), PPR (5), PPB (4) e PDS (7) = 49
– MDB (13) que já foi PMDB (20) = 33
– PTB = 26
– PDT = 19
– PSD = 11
– PT = 6
– PSB = 3
– UDN = 3
– PL = 1
– PPS = 1
– União = 1

Os recordistas de mandatos são:
– 8 – Hercílio Lenoir Steffens (PTB, MDB e PDT)
– 6 – Joel Alves do Santos (PMDB, PTB e União Brasil)
– 5 – Hermes João Crestani (PSD, UDN, Arena e PDS) e Luiz Carlos dos Santos (PSB e PP)
– 4 – Alcides Maldaner (PDT).