Blog do Sarico

A farra na CBF


Até hoje não entendo como o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que havia sido afastado do cargo foi liberado pelo STF para voltar e como foi reeleito com 100% dos votos das federações nacionais das séries A e B. Pois, a revista Piauí publicou reportagem esclarecendo estes e outros fatos mirabolantes na entidade.

Segundo a Piauí, este retorno, coincidentemente, se deu após a CBF assinar uma parceria com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), cujo diretor-geral é Francisco Schertel Mendes, filho do ministro Gilmar Mendes, do STF.

E a reeleição se deu por força de um “mimo”. Cada presidente de Federação, que recebia da CBF R$ 50 mil reais por mês, passou a receber 215 mil, com direito a 13º salário. Lembrando que Ronaldo Fenômeno, um dos maiores nomes do futebol brasileiro, conseguiu sequer conversar com a cartolagem para apresentar uma candidatura alternativa.

E não é isso. A ESPN teve cinco jornalistas seus afastados, a pedido da CBF, por terem criticado os erros grotescos das arbitragens e do VAR neste começo de Brasileirão, o que convenhamos, eles estavam certíssimos.

A reportagem da Piauí vai muita além, contudo, e expõe uma instituição caótica, com muito dinheiro, mas administrada de forma personalista por Ednaldo, que estaria esbanjando em gastos com questões que não dizem respeito exatamente ao futebol nacional.

Enfim, a Seleção fazendo fiasco em campo jogo após jogo nada mais é do que reflexo do que acontece na CBF.



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