Blog do Sarico

Uma olhada nas estradas


Quem trafega entre Tapera e Ibirubá pela ERS 223, vê que a rodovia está com a vegetação bastante alta em suas laterais. Tem locais em que o mato praticamente “engoliu” as placas de sinalização. Também, tem muitas placas sinalizadoras danificadas ou derrubadas.

Bem que as autoridades da região, da AMAJA (prefeitos) e da ASCAMAJA (vereadores), poderiam contatar o DAER para que desse uma olhada nesta rodovia cujo fluxo diário de veículos é grande. Quem trafega por ela sabe do que falo.

Para se ter ideia, entre Tapera e Ibirubá, tem mais de 10 placas danificadas, sem falar no mato que margeia a pista.

 

Pensamento do Dia


“O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda a diferença. A vida muda, quando você muda”.

Desconheço a autoria.

Páscoa


Dizem que na vida quem perde o telhado ganha as estrelas. É assim mesmo. Às vezes, você perde o que não queria, mas conquista o que nunca imaginou. Nem tudo depende de um tempo, mas sim de uma atitude. O tempo é como um rio, você jamais tocará na mesma água duas vezes. Aproveite cada minuto de sua vida. Não procure pessoas perfeitas, mas sim aquelas que saibam o seu verdadeiro valor. Tenha 04 amores: Deus, a vida, a família e os amigos. Deus porque é o dono da vida, a vida porque é curta, a família porque é única e os amigos porque são raros.

Que Deus abençoe sua semana santa e sua família. Que lhe traga paz, amor, harmonia, compaixão e felicidade.

Feliz Páscoa!

A história da água em Tapera


Cavar o próprio poço era tarefa das famílias naquela Tapera distante no tempo. Alguns mais antigos conseguiam detectar com precisão os locais de maior aguada, valendo-se de técnicas rudimentares, como a da vara de pessegueiro.

Cavado o poço, o balde era utilizado para transportar a água do fundo dele até a casa, onde era colocada em lugar de fácil acesso, geralmente na cozinha.

Outra forma de conseguir água era através da construção de cisternas para captação das águas da chuva e seu reaproveitamento em atividades da propriedade.

Por volta de 1928, no vilarejo então pertencente a Passo Fundo, o médico Avelino André Steffens organizou o sistema de captação d’água da fonte para a cisterna, enviando-a encanada até algumas casas do povoado. Foi a primeira forma de água encanada em Tapera, que atendeu a família Steffens e outra vinte vizinhas.

Esta fonte estava localizada acima do antigo Hospital Nossa Senhora do Rosário e onde hoje está o CAIS e a Secretaria de Saúde. A cisterna foi construída onde hoje está o City Hotel.

O abastecimento de água encanada propriamente dito teve início em 1953, um ano antes da emancipação, com a perfuração de um poço artesiano com 30 mil litros/h. Este poço ficava na praça central, em frente à Igreja Matriz.

A partir de 13.05.1958, foi assinado convênio entre o município e a antiga Secretária de Obras Públicas do Rio Grande do Sul (SOP) para a exploração dos serviços de abastecimento de água no recém criado município (1954).

Em 21.12.1965, o serviço de abastecimento de água começou a ser realizado pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). O primeiro gerente do escritório foi Wilson Azevedo.

Em 1967, foi perfurado o segundo poço artesiano, situado na Rua Azul, na esquina das ruas Adelina Mombelli e João Bervian Filho, com vasão de 60 mil litros/h. E o terceiro, em 1974, na Avenida José Baggio, ao lado do escritório da empresa, com vasão de 24 mil litros/h.

A primeira sede do escritório da CORSAN ficava na esquina das ruas Rui Barbosa e Tiradentes, onde estão hoje a Infotech e a Infosoft. O terreno pertencia à Associação Hospitalar Roque Gonzales e depois a Ari Aldo Mombelli.

A segunda sede da Companhia, localizava-se na Rua Almirante Barroso, esquina com a Avenida José Baggio, na antiga sede do Conselho Tutelar.

Em 13.01.1976, ela se mudou para a Rua Guido Mombelli, esquina com a Rua Giocondo Zanetti, acima da Igreja Assembleia de Deus, no porão da residência de Reinaldo Mombelli.

Em 1977, foi feita a entrega da quarta sede da CORSAN, localizada na Avenida José Baggio, onde está hoje.

Numa das fotos, aparecem três funcionários da empresa com atuação em campo. O pessoal ia para os reparos numa bicicleta levando o material num balde e o restante nas mãos. Junto iam as botas de borracha. Na imagem estão os servidores “Barreta” e Geraldo, mais o Erni, o “Alemão”, cedido pela Prefeitura.

Antigamente, o pessoal abria os buracos para conserto e retirava deles a água e a terra manualmente. Hoje, todo o serviço é realizado com equipamentos apropriados.

E em 1989 foi construído o novo e atual escritório, sendo ampliado em 1993.

Este levantamento histórico foi possível graças à ajuda da gerente Ana Gatto e do ex-servidor Hermes Batistella, a quem agradeço pela colaboração e os parabenizo pela organização das informações.

Em tempo. No último dia 22 de março comemorou-se o Dia Mundial da Água.

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A imagem da semana


Na terça-feira (26/03), no Centro de Eventos de Tapera (RS), fazendo parte da programação da 23ª Toca do Coelho, o Grupo Loucos por Teatro, aqui da terrinha, apresentou a encenação da “Paixão de Cristo”.

Na bela apresentação que mais uma vez agradou ao público presente, chamou atenção a representação da Santa Ceia, com Cristo ao centro rodeado pelos apóstolos. E no fundo, a imagem real projetada de uma das maiores passagens da história do Cristianismo.

Banda Farol


Na noite da última quarta-feira (27/03), fui até a Toca do Coelho para comer alguma coisa e tomar um chopinho, afinal, também sou filho de Deus, e ainda ver a apresentação da Banda Farol.

A banda, que é formada pelo Dudi (guitarra), Fábio (baixo), Likimaier (bateria) e Guará (teclado) toca rock e pop rock, num repertório de dar gosto. Muitos bons clássicos foram apresentados no palco.

Parabéns, gurizada. Baita apresentação e repertório.

Atualização da política em Tapera


A eleição de 06 de outubro aqui em Tapera (RS) está alicerçada em cima de duas questões: se a coligação PP-MDB continua ou não, e quem será o candidato do PP, já que é a vez dele de indicar o nome, mesmo que o partido esteja no poder com a renúncia do prefeito emedebista, fato histórico em Tapera.

Os partidos já começaram a conversar internamente e também a sondar os demais para possíveis acordos. E, nas ruas, as pessoas imaginam nomes e coligações. Está todo mundo agitado e querendo definição, pois a coisa toda começa a afunilar.

Tem uma ala no PP que não quer mais a coligação com o MDB, assim como tem uma no MDB que não quer mais o PP, e aí a coisa toda deverá ser definida em convenção. Antes disso, os dois partidos deverão fazer uma avaliação do que foram estes quase 16 anos de governo e ver se continuam ou não, afinal existe desgaste pelo tempo o que é natural em se tratando de política, entre outras coisas. E se aceitarem as propostas um do outro a coisa continua. Senão, vida que segue.

E se a coligação não continuar o MDB deverá colocar candidato ou ainda buscar aliança com um ou mais partido. Soube que já tem tratativas neste sentido.

Para manter a coligação, o MDB abre mão do vice ao PP, que faria dobradinha na majoritária. Claro, dependendo de quem for o nome escolhido. O MDB tem preferência neste sentido.

Por outro lado, o PP tem pelo menos quatro nomes para concorrer a prefeito e a vice, podendo haver o desdobramento destes. Existem duas configurações no momento, que poderá ser decidida antes da convenção. Uma pesquisa daria a direção a ser tomada e evitaria algum estresse.

Eu arrisco a dizer que a eleição de outubro em Tapera passa pelo PP e que os demais partidos somente se posicionarão após ele indicar o seu candidato. E, dependendo de quem for, PDT, PT e União Brasil farão o próximo movimento de anunciar nomes e possíveis acordos. O PL, pelo que se sabe, tem pré-candidato lançado.

Essa é a leitura que se faz do momento atual político em Tapera.

A propósito. Isso que escrevi aqui é o que eu ouço aí fora. Porém, a decisão final caberá única e exclusivamente aos partidos políticos, levando em conta o desejo das ruas.

O loteamento do Bairro Elisa


A novela envolvendo o antigo campo do Guarani, no Bairro Elisa, aqui em Tapera (RS), teve mais um capítulo recentemente. Segundo soube, o Judiciário teria nomeado um perito para avaliar a área de quase dois hectares, localizada na entrada daquele bairro.

A mesma é objeto de disputa entre o município, que deseja implantar nele um loteamento, e familiares de antigos sócios do clube que reivindicam a sua parte no valor, todos devidamente reconhecidos em cartório.

Soube ainda, que o município depositou pouco mais de R$ 300 mil em juízo e os familiares acham que a referida área vale mais, R$ 1,5 milhão.

Em breve, o Judiciário determinará quanto vale aquela área, e assim, os familiares receberão a sua parcela do valor e o município poderá enfim implantar o loteamento que é uma necessidade em Tapera.

Também soube que, pelo projeto, naquele local poderiam ser instalados 39 lotes.

Lembrei que no ano passado, na Câmara de Vereadores, foi dito que até o final desta administração, que encerra em 31 de dezembro, o loteamento estaria concluído com um mínimo de 41 casas, mais quadra de futebol sete, praça e academia. Não sei se haverá tempo hábil para isso.

Agora, seria muito interessante que este loteamento saía por que tem muita gente em Tapera querendo a sua morada própria, fugindo do aluguel e da casa de parente.

Cães na saúde


Há algum tempo, publiquei aqui, sobre o acesso de animais nos supermercados aqui de Tapera, o que é proibido por lei estadual, tendo em vista que estes lugares vendem alimentos. Pois, recentemente, estive no CAIS, que também é sede da Secretaria Municipal de Saúde e, como sempre, lá é grande o vai e vem de pessoas, e me surpreendi ao ver no local um cão, andando livremente pelo corredor. Perguntei a uma servidora a respeito e ela me disse que isso é normal acontecer lá.

Aquele local, por tratar de doenças variadas, não é o ideal para se levar junto um cão, seja na guia ou solto. É preciso haver consciência, principalmente num ambiente como aquele.