Blog do Sarico

Cães na saúde


Há algum tempo, publiquei aqui, sobre o acesso de animais nos supermercados aqui de Tapera, o que é proibido por lei estadual, tendo em vista que estes lugares vendem alimentos. Pois, recentemente, estive no CAIS, que também é sede da Secretaria Municipal de Saúde e, como sempre, lá é grande o vai e vem de pessoas, e me surpreendi ao ver no local um cão, andando livremente pelo corredor. Perguntei a uma servidora a respeito e ela me disse que isso é normal acontecer lá.

Aquele local, por tratar de doenças variadas, não é o ideal para se levar junto um cão, seja na guia ou solto. É preciso haver consciência, principalmente num ambiente como aquele.

Um apelo pela vida


Quem trafega pela ERS 332, entre Tapera e Espumoso, há uns 200 metros após a entrada para a Linha Teutônia, verá esta placa colocada em uma lavoura, bem próxima à rodovia. Certamente, a ideia é de algum morador daquela redondeza que deve ter cansado de ver naquele trecho tantos acidentes com mortes.

Fica o alerta e, como diz a placa, quem quiser voar que compre um avião.

Imaculada lançará livro dos seus 50 anos


A direção do Instituto Imaculada de Tapera (RS), que neste ano completa 50 anos de escola pública, para marcar a data, resolveu escrever um livro contando a história deste cinquentenário, só que ela será contada pelos seus personagens, seus ex-diretores e ex-professores que, com certeza, terão muita coisa para contar.

Pois, para dar o pontapé inicial no projeto, a direção convidou os ex-diretores e ex-professores para um chá para expor a eles o projeto do livro que será contado por eles.

E eles terão até 31 de maio para contar a sua história ou histórias, e o livro será lançado no final do ano, certamente em algum evento promovido pelo educandário.

Estou ansioso para ler as histórias do Imaculada.

Como Escola, o Imaculada tem 91 anos, tendo sido criado pelas freiras da congregação do Sagrado Coração de Jesus, em 1933. Em 1974, se transformou em escola estadual.

Eu estudei no Imaculada no prédio novo, mas lembro do velho casarão de dois pisos. Lembro também que fiz a minha catequese nele, numa sala que ficava à esquerda, nos fundos. E quem entrava pela porta da frente via o jardim e atrás dele uma sala onde ficava o piano grande, e lembro que tinha uma senhora que sentava nele e tocava uma bela música, diferente das demais. Naquele tempo eu não sabia que era música clássica, “Jesus Alegria dos Homens”, de Bach. Não lembro quem era a mulher, mas me falaram que poderia ser a dona Rosinha Erpen.

Outra coisa. Na frente da Escola ficava o Cemitério Municipal, que anos mais tarde passou para seu atual endereço. Eu tenho fotos do Imaculada antigo e mais tarde publicarei a sua história quase centenária.

Reinstalado o gira gira da praça


Nesta semana, uma equipe da Prefeitura de Tapera reinstalou na praça de brinquedos da Praça Central o gira gira, que havia sido quebrado. Um vídeo postado na internet, mostra um grupo de nove jovens brincando nele, sendo que alguns em pé.

Eu mesmo já vi adolescentes brincando naquele brinquedo que muitos chamam de roda.

É preciso que se saiba que existe um limite de idade para brincar nele e tem uma placa na cerca indicando isso.

O brinquedo, se bem usado, não quebra e servirá a todas as crianças.

É preciso ter consciência sobre as coisas.

Elogiado o Poliesportivo de Tapera


Eu estive no Ginásio Poliesportivo aqui de Tapera (RS) no último dia 14 para ver o amistoso entre Guarany (Espumoso) e Joaçaba Futsal (Joaçaba-SC). O jogo foi bom e levou bom público regional ao Poli.

Ouvi bons elogios ao ginásio taperense dos jogadores durante o aquecimento, mas o pessoal achou escura a quadra. Acontece que tem quatro refletores queimados à direita das cabines de rádio.

Tem ginásios que recebem jogos da Liga Nacional Futsal que são menores que o de Tapera, soube.

Depois que o complexo esportivo, que está sendo construído ao lado do Poli, ficar pronto e iluminado, tudo aquilo deixará uma bela imagem esportiva de Tapera.

Uma Noite Macabra na Trinity Discoteque


Essa me foi enviada pelo advogado, leitor e amigo Gilson Thomé, aqui de Tapera (RS). É um convite para uma festa que a sua turma do 3º ano de Assistente de Administração, da Escola Nossa Senhora Imaculada, atual Instituto Imaculada, realizaria no dia 14 de novembro de 1981, no famoso e saudoso Saloon Trinity Discoteque, que funcionava no Clube Aliança.

Naquele tempo, o pessoal fazia promoções diversas para levantar fundos para a festa de formatura. Conforme o Gilson, o pessoal “se virava” para ter a festa da finaleira garantida e aí entrar em férias na boa. E de ano “passado”, claro.

O desenho é do talentoso Júlio Knopf.

A propósito da Trinity. A discoteca marcou época em Tapera e em toda a região pelas festas realizadas. Nas sextas e sábados à noite e nos domingos à tarde, aquele espaço apertado do Clube lotava com gente vinda de todos os lugares. E havia muita gente nas mesas, no mezanino, no bar, em pé e até na escada.

A Trinity foi criada tendo em vista a novela Dancin Days, que a Globo apresentava em 1979, e que foi um sucesso absoluto de audiência. Aliás, ela era resultado da era Disco, que foi ganhando o mundo no começo dos anos 1970 a partir de Nova Iorque e Filadélfia, ambas nos EUA, e que acabou aportando em Tapera alguns anos depois. Justifica-se que naquele tempo não havia internet muito menos tempo real.

A boate, que foi decorada pela arquiteta Neusa Maldaner, era fantástica com muitos adereços coloridos, espelhos e luzes. O globo que girava sobre a pista hipnotizava o pessoal com as luzes sendo jogadas nos espelhos e girando na parede convidando as pessoas para dançar. E o pessoal dançava. Quando o DJ tocava músicas dos Bee Gees, Donna Summer, Village People, The Trammps, Patrick Hernandez, Blondie, entre outros, a pista lotava com looks dos mais variados e muita cor e brilho. Lembro daquelas meias coloridas e brilhantes que as meninas usavam com salto alto. Eu achava aquilo um arraso e elas ficavam ainda mais bonitas dançando bem, as mais variadas coreografias. E tinha muito estilo e cada um tinha o seu. A ideia era (tentar) incorporar o Tony Manero (John Travolta) e a Stephanie (Karen Lynn Gorneydo) do filme “Os embalos de sábado à noite” (1977). Imagina… Era impossível ficar parado.

E nas mesas o pessoal tomava champanhe, cerveja, gin-tônica, gin-Sukita, entre outros. No começo do mês a festa era uma maravilha, já no final dele… Mas, logo em seguida um novo mês começava para alegria geral.

A era Disco marcou a minha geração que até hoje escuta as músicas tocadas nas discotecas, sem se cansar, mesmo tendo passado mais de 40 anos. Eu mesmo tenho praticamente todas as músicas daquela época em pendrives e no note e seguidamente as ouço em volume bem alto para desespero dos meus vizinhos.

A Trinity não teve uma vida longa, o que é normal, pois a moda vem e vai. Enfim, quem viveu aquele tempo viveu de verdade.

Boa ação


Na semana passada, o trio Miri Freitas, Lair Maldaner e Vitinho Thielke, colaboradores da Sicredi Tapera, ficou em segundo lugar no Campeonato Municipal de Canastra, e recebeu como prêmio R$ 480. Ao invés de dividirem o valor recebido eles optaram por repassá-lo ao Lar do Idoso José e Rosalina Koehler.

Foram R$ 480 apenas, não é muito, mas o gesto é grandioso e ajudará o Lar no custeio de suas despesas no mês.

Parabéns aos três pela consciência social.

Pensamento do Dia


“A vida é o desemaranhar das teias, o atar dos laços, o afrouxar dos nós… e nós, suspensos pelos fios da esperança”.

Desconheço a autoria.

Coringas 7.0


Nesta terça-feira (19/03), o Grupo de Bolão Feminino Coringas, de Tapera (RS), estará completando 70 anos de atividades.

O grupo pratica um dos esportes mais antigos integrados à nossa cultura pelos imigrantes alemães. É uma forma de lazer, entretenimento e confraternização entre jogadoras e entre grupos da região. Essa prática esportiva se mantém ativa nestes anos todos e houve interrupção apenas em alguns meses de 2020 e 2021, em razão da pandemia.

Segundo pesquisa feita nas atas da equipe, o nome Coringas surgiu devido ao fato de que, sempre que faltava alguma jogadora ou do grupo adversário, especialmente de casais, era convocada uma atleta “coringa”.

O grupo, que nasceu no Clube Aliança, onde hoje está a Feira do Produtor, jogou lá por vários anos. Mais tarde, devido a Afuco ter instalado uma cancha com recolhimento de pinos automáticos, dispensando a utilização de armadores, decidiu-se pela transferência para lá. Tempos depois, devido a problemas estruturais e elétricos no local, o grupo decidiu transferir-se para a Sociedade Recreativa Sempre Unidos, em Lagoa dos Três Cantos, onde realiza os seus jogos e treinos, toda terça-feira, às 19h.

Atualmente, integram o Coringas 24 jogadoras e são disputadas partidas com grupos de Ibirubá, Alto Alegre, Tio Hugo, Selbach, Não-Me-Toque e outros municípios da região.

A comemoração dos 70 anos está acontecendo com diversas partidas com grupos de bolão da região.

Neste mês de aniversário, a equipe vai inaugurar seu novo terno de camisetas alusivos aos 70 anos.

O grupo, ao longo destas décadas todas, teve várias integrantes, sendo que algumas já partiram e outras estão por aí, mas fora da equipe e que lembram com carinho e saudosismo da sua participação nele.

A atual diretoria do Coringas:
– Presidente: MELITA INEZ GATTO
– Vice-presidente: ELIZA KERN
– Secretária: JAQUELINE COLLERAUS
– Tesoureira: CARMEN BATISTELLA
– Treinadora: ELENA CORAZZA
– Capitã: VERA RODRIGUES

PRIMEIRO JOGO – Verificando os arquivos da equipe na Afuco, em um deles foi encontrado o livro dos jogos e nele a primeira partida do Coringas, realizada no dia 24 de março de 1954. E no grupo estavam: Dorva Gonçalves, Elaine Siega, Gertrudes Grünn, Ida Bonatto, Laila Steffens Cortez, Leonor Bervian, Luli Mombelli, Iria Steffens, Lydia Mombelli da Fonseca (escritora) e Siria Theis. A campeã ficou Gertrudes Grünn com 87 pinos e a ursa Siria Theis com 27.

QUATRO GERAÇÕES – Chama atenção também que a Gertrudes Grünn é bisavó da atleta Eliza Kern, que por sua vez é filha da Arlita Kern (nora) e neta da Gremilde Kern, sendo que todas jogaram e jogam no Coringas.

Pois, o grupo Coringas tem a ver com a minha família. A nossa mãe, Tecla, integrou a equipe lá nos anos de 1960/1970, quando os jogos eram realizados na cancha do Clube Aliança, bem na nossa rua. A mãe não era uma boa jogadora e seguidamente ficava ursa nos treinos. Não jogava nada, mas fazia muito barulho quando era sua vez de jogar, e aquilo ajudava a alegrar o ambiente. Eu a acompanhei várias vezes nas noites de treino e algumas vezes ajudei a armar os pinos na falta de um armador e em troca eu ganhava uma Minuano (refrigerante de limão) e um cachorro-quente. Naquela época, para se ter uma ideia, a equipe raramente fazia jogos pois havia poucas equipes femininas de bolão na região.

A diretoria do Coringas convida quem tiver interesse em integrar o grupo e participar dos treinos que entre em contato com suas integrantes e vá fazer parte da longa e bela história do Coringas de Tapera, lembrando que o município completará 70 anos como tal no ano que vem.

da Coringas