Política anti-inflacionária de Dilma
Para combater a inflação que está aumentando, lentamente, mas está aumentando, a presidente Dilma já teria um plano montado:
1. Telefona para prefeitos e governadores e pede para segurarem o reajuste anual das tarifas de ônibus, metrô e trens.
2. Liga para o Banco Central e manda comprar uns bilhões para derrubar o dólar e, com isso, baratear as importações.
3. Vai à TV e manda baixar a conta de luz.
4. Passa um e-mail para a presidente da Petrobras e manda aguentar o prejuízo mais um pouquinho e segurar o preço dos combustíveis.
5. Pede ao presidente do Banco Central para não elevar o juro básico mesmo com a inflação passando de 6,5%.
6. As medidas anti-inflacionárias de Dilma seguem rigorosamente a receita da equipe de Cristina Kirchner. Uma exceção: ainda não houve a intervenção no IBGE como foi feita no INDEC argentino.
Nem intervenção, nem plano mirabolante e muito menos tabelamento.
Tu está comparando um boi com um tomate.
Isso já aconteceu antes na imprensa brasileira e virou mico acadêmico.
Poderíamos sugerir, isso sim, que a Dilma convidasse FHC para ministro da Fazenda, mesmo que Itamar Franco se virasse no caixão. Ele assumiria, com toda aquela rapaziada néu-liberal, pavimentaria sua candidatura para Presidente e de quebra, compraria os deputados necessários para conduzi-lo à reeleição.
Privatizaria a Petrobrás, que imediatamente se tornaria campeã das reclamações no Procon, faria a alegria e riqueza de meia dúzia de apaniguados, colocaria o Serra numa posição de destaque para ser, de novo, o próximo candidato a sucessão, consolidando um projeto de poder para 20 anos.
Aí esse blog iria elogiar. Aí pode.