Ainda sobre a questão do trabalho em Tapera
O texto que escrevi anteriormente, sobre a questão do trabalho em Tapera, gerou bastante repercussão, dentro e fora da rede social. E isso é bom, porque as pessoas expõem a sua opinião, trazendo o seu ponto de vista – o que é essencial em uma sociedade democrática.
O meu espaço aqui, além de trazer informações e novidades aos leitores, também é um espaço para a comunidade se expressar, demonstrando as suas concordâncias e insatisfações.
Então, já que no outro texto, eu havia trazido o lado do empresariado a respeito da conjuntura do emprego em Tapera, agora, vou trazer o lado do trabalhador, baseando-me em manifestações dos leitores, acolhidas dentro e fora da rede social – e trazendo uma visão geral sobre o mercado de trabalho no Brasil, como um todo.
Primeiro, então, é necessário que tenhamos em mente que todo e qualquer fato possui pontos de vista e contextos diferentes. Por isso, nunca podemos generalizar uma questão, porque sempre existem especificidades e exceções.
Portanto, quando me referi à questão da falta de comprometimento dos jovens para com o mercado de trabalho, isso se refere, apenas, a uma parcela deles (uma minoria, eu diria) – não correspondendo à totalidade da juventude.
Sem dúvidas, de fato, existem milhares de jovens trabalhadores, Brasil a fora, que conciliam os estudos com o emprego e que, inclusive, contribuem para o sustento de seus lares (isso quando não são responsáveis pelo sustento de toda a sua família).
Outro ponto que precisa ser destacado, também, é que o desemprego é uma realidade em nosso país – as estatísticas mostram isso. E que, infelizmente, existem pessoas que batalham diariamente em busca de um emprego, mas voltam para casa com mais uma negativa, por não terem se enquadrado dentro dos padrões da vaga pretendida. Então, mesmo existindo oportunidades no mercado de trabalho, lamentavelmente, essas oportunidades não abraçam a todos os candidatos, por uma série de fatores:
a) O primeiro deles é a tradicional exigência de experiência nas funções do cargo. Mas, sempre vem à tona aquele questionamento interessante: como a pessoa vai conseguir ter experiência, sendo que todas as vagas exigem experiência? Essa conta, simplesmente, não fecha;
b) A discriminação de mulheres com filhos ou em idade fértil – algo que eu já havia comentado aqui neste espaço. Infelizmente, existem empresas, no Brasil, que optam por não contratar mulheres nessas condições, por entenderem que os filhos constituirão um entrave ao serviço desempenhado por elas ou que o período de licença-maternidade é desvantajoso à empresa;
c) A discriminação de pessoas em razão da idade: ou são muito novas ou são muito velhas para ocuparem determinados cargos – como se a idade interferisse na competência e nas habilidades das pessoas;
d) Exigências absurdas e desnecessárias de competências aos candidatos, nas vagas (exemplos: saber falar diferentes idiomas, ter feito uma série de cursos e especializações, etc.);
e) E a situação inversa também ocorre: às vezes, pessoas que possuem muita qualificação acabam não sendo contratadas, porque a empresa não está disposta a pagar o salário compatível com o nível de conhecimentos e experiências apresentados pelo candidato à vaga. Ou seja: o candidato é “demais” para os padrões da empresa;
f) E tantas outras razões que poderiam ser elencadas – o que é uma pena, pois todos os cidadãos merecem estar inseridos no mercado de trabalho, para garantir o seu sustento e o de sua família; para realizar-se e satisfazer-se pessoalmente; para poder usufruir das coisas de que gosta e para ter os seus momentos de lazer – porque a vida também não pode se resumir apenas ao trabalho.
Outro ponto de destaque, nessa questão do emprego, é que existem muitas empresas, Brasil a fora, que não valorizam os seus trabalhadores; que não dão incentivos; que “sugam” o empregado, além da conta, com jornadas exaustivas; e que não lhe remuneram de forma compatível com as funções exercidas.
Penso que todas as pessoas devem obter o devido reconhecimento pelos serviços prestados e devem ter os seus direitos respeitados, pois o trabalho é uma atividade que deve ser exercida com dignidade.
Por fim, voltando à questão de Tapera, um leitor sugeriu a criação de uma plataforma para divulgação de vagas de emprego da cidade. Então, deixo, aqui, de forma a contribuir nessa questão, o link de acesso para o “Banco de Talentos” da ACIT, no qual empregadores e trabalhadores podem se candidatar para buscar, respectivamente, candidatos e vagas de emprego:
http://acitapera.web2186.uni5.net/banco-de-talentos/
E, assim, vamos caminhando: trocando ideias e, à medida do possível, nos ajudando e contribuindo com a comunidade.
o mercado nem esta mais exigindo q tenha experiencia.
o que eles querem é gente com responsabilidade, comprometimento e contade de aprender. mas dos 3 requisitos exigido hoje, o pessoal tem rodado em quase todos.
o que os jovens de hoje querem: ter emprego em sala com ar condicionado, celular e computador, nao ter horario fixo e nao podem ser cobrados que magoa.
Olha ! Que bom que as indústrias estão cada vez mais modernizando seus equipamentos , assim não vai precisar contratar muito !
Simples assim !!
Os políticos criam cada vez mais leis ,direitos , direitos e direitos e esquece dos deveres , assim criam esses parasitas!!
CERTO.
Que direitos?
Criam cada vez mais direitos? Seja realista. A reforma trabalhista que o governo criou tirou vários direitos dos trabalhadores, a reforma da previdência obrigará o trabalhador a trabalhar até os 65 anos, sendo que o mercado não está interessado nesse trabalhador idoso, os programas que o governo criou, baseado no projeto da carteira verde amarela, cria opções de contratação com salários e direitos super reduzidos que não mantem a subsistência de uma pessoa. Entendo que para quem contrata, os direitos trabalhistas talvez sejam um ônus, mas ao invés de cobrarem uma reforma tributária ampla e justa, é mais fácil manter a tributação e reduzir o custo do trabalhador reduzindo seus direitos. Se acha que está mais fácil para o trabalhador feche sua empresa e vá trabalhar como empregado.
“O meu espaço aqui é um espaço para a comunidade se expressar, demonstrando suas concordâncias e insatisfações.” Pois é, quando a gente se manifesta, seja de desabafo ou crítica, você, Sarico, NÃO publica. Fácil falar, né! Sacanagem!!
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Coloca teu nome então, sai do anonimato.
Opa!! Ocupei teu espaço de anônimo, desculpa!
Defensor dos ricos.
Que direitos !!!!!!!
Abra uma empresa e contrata funcionários , daí vc vai saber !!
E a execução no fim do bailão da brasa????
Coisa de Rio de Janeiro.
Um a menos
Noticia divulgada pela imprensa hoje: “segundo dados do próprio governo federal, o salário médio dos trabalhadores contratados em abril deste ano foi 9,34% menor que os verificados em janeiro de 2020, mesmo descontada a inflação. Ou seja, o nível de emprego está melhorando, mas as pessoas têm que trabalhar quase 10% a mais ganhar o mesmo que antes..”…ai surge um entendido que diz que “Os políticos criam cada vez mais leis ,direitos , direitos e direitos e esquece dos deveres , assim criam esses parasitas!!”
FAZ ASSIM, QUEM QUER TRABALHAR QUE TRABALHE, QUEM NAO QUER FIQUE QUIETO NA SUA E NAO CAÇA INTRIGA. SE O SALARIO NAO TA BOM, FIQUE EM CASA. SE VOCE TEM PAI EM MAE QUE TE SUSTENTEM, FIQUE EM CASA. QUEM SABE UM DIA OS EMPRESARIOS QUE PRECISAM DE FUNCIONARIOS PAGUEM MAIS E DAI VOCES SE CANDIDATEM PARA AS VAGAS. MAS NAO PERTURBEM QUEM ESTA TRABALAHNDO.
Graças a Deus tenho minha atividade profissional que me mantem e não dependo dos meus pais para me sustentar. Porem entendo que para o pai de família que precisa sustentar a família fica cada vez mais difícil garantir a subsistência, haja visto a inflação real medida mês a mês no supermercado, no gás, etc. Entendo que para quem precisa manter a família o salário pode ser pequeno e é uma felicidade ter um. Agora isso não é motivo para a pessoa não buscar um melhor salário, buscar progredir ou buscar melhorar as condições de vida. Senão voltaremos ao tempo da escravidão, achando justo ganharmos somente um prato de comida. E na busca dessas melhores condições de vida temos um instrumento muito importante que é o voto. Importante destacar que nem Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula, Dilma ou Temer conseguiram a proeza do reajuste do salário mínimo não acompanhar a inflação. Essa proeza devemos agradecer ao mito e não achar que está bom. Para quem vive a base de picanha de R$ 1.600,00, na farra do cartão corporativo com imposição de sigilo de 100 anos, a base de wisky, carnes nobre, bacalhau, na farra do “leite condensado” (pagaram R$ 165.00 a caixinha, que na época, já nos supermercados custavam em torno de R$ 2,50) enquanto o povo está na fila do osso é ótimo o povo não perturbar.
Belas palavras. Vai deixar o gado louco. Bonito é ver compartilhando que o desemprego baixou, uma piada, nem vamos entrar o que de fato ocorre para baixar a %. Só que compartilhar o rouba do MEC com o ministro da cara no fogo, sim, ele conseguiu falar a cara no fogo em vez da mão, ngm compartilha. Aguentamos mais algum tempo, dia 2 de outubro está morta a cobra, infelizmente em Janeiro começa outro podre. Abraços e até a derrota do mitão!
vai toma teu gadernal q ja passou da hora.
BOLSONARO 22
Exatamente retardado, Bolsonaro 2022. Que em 2023 começa o Lula kkkkkkkkkk CHUPA GADO.
Lulista tomando seu gadernal, Bolsonaristas tomando seu ozônio. Cada com sua preferência, toma o que gosta. Isso é democracia.