Blog do Sarico

Inter sofrível


Na última quinta-feira (22), o Inter fez mais uma bela surpresa à sua torcida. Aliás, isso já era favas contadas pelo que vem jogando. Pois, atuando em casa, contra o Olímpia, de novo contra ele, o time novamente fez um papelão.

Jogou muito, verdade, pressionou o tempo todo, mas não conseguiu marcar. E quando teve um pênalti a seu favor, que daria a classificação, o Denílson errou. Depois, na sequência de pênaltis, ele se redimiu, mas o “louro” Tiago Galhardo isolou a bola mandando-a para o Guaíba.

Vamos falar a verdade. Depois da partida, os colorados não ficaram brabo por que sabiam que o time não iria muito longe na competição e se enfrentasse o Flamengo sofreria um grande vexame.

Inter fora. Foi melhor assim, por que estamos no segundo semestre e nossa direção continua fazendo barbeiragem. Uma atrás da outra.

2021 para o Inter foi só fiasco e vergonha. Resta torcer para não cair novamente.

HISTÓRIA – Mas, vendo o jogo pela tevê, lembrei daquela partida de 17 de maio de 1989, no mesmo Beira-Rio, quando o mesmo Olímpia tirou o Inter da final. O Colorado venceu em Assunção por 1 a 0, gol de Luiz Fernando, de bicicleta, e em Porto Alegre, perdeu por 3 a 2. Naquele jogo, o Nilson errou o pênalti que daria a condição para o time enfrentar o Nacional Medelín, da Colômbia, na final, e depois o Milan, no Mundial. Isso nunca aconteceu.

Naquele jogo eu trabalhei como repórter de campo para a Rádio Gazeta de Carazinho. Era eu e o Carlos Baldo nas reportagens, o Egon Zir na narração e os comentários com o Iron Albuquerque.

Naquele tempo era possível entrar nos vestiários, não onde ficavam os jogadores, mas na grande sala que levava até ele e lá encontrei o presidente José Asmuz, que me concedeu uma longa entrevista. E enquanto eu falava com ele, pensava que tinha de providenciar meu passaporte para viajar com a Gazeta e o Inter para a Colômbia, o que não foi possível pela imperícia do Inter.

Esse Inter tem me dado alguns dissabores nestes últimos tempos.



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