História perdida
O Memorial Taperense, após ser transferido três vezes de lugar, se foi para todo o sempre pela ação do fogo. O bonito prédio de madeira, com quase 90 anos, se perdeu no incêndio desta madrugada. Uma parte da história de Tapera se foi, assim como alguns objetos que contavam parte dela. E quando se perde parte da história é como se perdêssemos um pedaço das nossas vidas.
Mas, o prédio tão importante para Tapera, também o foi para a nossa família. Nele, quando ainda estava na Avenida XV de Novembro, onde hoje está a Xmaster, foi residência da família de nosso pai, em 1942, até construírem a nova casa na hoje Avenida Dionísio Lothário Chassot. A mesma ficava ao lado da antiga Prefeitura, que foi derrubada para dar lugar ao Centro de Eventos, e que por muitos anos, abrigou a Casa Nova, casa de negócios que foi de propriedade do nosso avô, Vitório.
Mais tarde, a casa se transformou na Câmara de Vereadores que funcionou lá desde a emancipação, em 1955, até a inauguração do Centro Administrativo, em 1981. Mais tarde, nos anos 90, a mesma foi demolida e reconstruída ao lado da Brigada Militar, nos altos no Bairro Progresso. E alguns anos depois, foi levada para seu derradeiro lugar.
A vida é bela, mas é muito séria por conta dos anos que vão se passando rapidamente e transformando as vidas de todos nós.
Tem que se averiguar o motivo do incêndio, solicitar imagem de possíveis câmeras da redondeza.
pois é… mas ultimamente só servia para abrigar bebados e drogados Me parece que só havia manutenção no gramado…pois á vista é linda!!!!!
Total responsabilidade dos 03 Poderes:
Primeiro do Executivo que fora conivente em permitir que sem tetos (leia-se: bêbados e drogados) utilizassem aquele local como moradia (se foram eles que atearam fogo – de forma acidental – eu não sei).
Segundo o Legislativo, pois muitos Vereadores perdem tanto tempo falando abobrinha na tribuna, que muito bem poderiam ter se alertado de tal problema social. Foram eleitos e têm a responsabilidade de averiguar tais situações e repassar ao Executivo.
E por último o Poder Judiciário através da Promotoria local que deveria ter oficiado a Municipalildade de tal situação vivida pelos moradores de rua de nossa cidade.
Ali não é abrigo público, muito mesmo albergue ou casa de passagem.
Que sirva de exemplo e que as autoridades de nosso Município se preocupem, também, com os problemas sociais enfrentados pela nossa Tapera.
segundo informações não foram os bebados