Eu acho que o governo gaúcho deve estar soltando foguetes por ter vendido a Corsan. Deve ter previsto este caos que anda ocorrendo com o desabastecimento de água em praticamente todos os municípios do Estado com falta que, às vezes, duram mais de um dia.
Ele viu que teria de fazer altos investimentos e vendeu a estatal. Ganhou um bom dinheiro a ainda se livrou de uma bomba que está prestes a explodir deixando-o tudo para a empresa compradora que, ao meu ver, não está fazendo o que prometeu a gauchada.
No caso de Tapera, toda semana tem queixas nas redes sociais de moradores das partes altas da cidade se queixando da falta d’água. Imagine ficar sem água num calorão deste. É, no mínimo, desumano.
Se livrou de uma bomba, sim.
Neste final de semana, aconteceu o Carnaval do Rio de janeiro, em três noites, com quatro escolas desfilando em cada uma delas. Pois, vendo os desfiles nos noticiários, chamou a atenção a beleza e o luxo daquelas escolas e me veio à cabeça o custo que cada escola tem para entrar na avenida. E pesquisando na internet encontrei um número: de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões. Isso atirando por cima, pois há quem diga que é muito mais, que pode chegar aos R$ 50 milhões. Mas, e de onde vem esse dinheiro? Olha, da mensalidade dos seus integrantes é que não é. Elas devem ter um baita de um benfeitor, ou mais de um, que mantem a escola com todas as suas alas. E, claro, tem os que bancam a sua própria fantasia.
Mas, de onde será que vem este dinheiro? Seria da contravenção (jogo do bicho e tráfico) que comanda aquela cidade?
“Nunca dê peso as palavras ásperas dita por alguém sem antes avaliar quem as disse”.
Desconheço a autoria.
Tapera, situada no Norte do Rio Grande do Sul, completa hoje 70 anos de história.
O município, que fora colonizado em 1897 por imigrantes alemães e italiano, foi emancipado no dia 18 de dezembro de 1954 e sua instalação ocorreu no dia 28 de fevereiro de 1955. Diferente da maioria dos municípios, Tapera comemora seu aniversário na data de sua instalação.
Nestes 70 anos de história, Tapera foi conduzida por 10 prefeitos em 17 legislaturas:
– 4x – Ireneu Orth (PDS, PPR e PP)
– 3x – João Maximiliano Batistella (PTB e MDB)
– 2x – Luiz Antônio Brunori (PMDB), Osvaldo Henrich Filho (PP) e Volmar Helmut Kuhn (MDB)
– 1x – Dionísio Lothário Chassot (PSD), Isidoro Gregório Simon (Arena), José Nelson Balensiefer (PPB), Nestor Arnemann (PTB) e Romeu Cláudio Kloeckner (PTB).
Parabéns, Tapera pelas suas Bodas de Vinho. E torcemos todos nós taperenses para que consigamos chegar onde queremos com progresso, desenvolvimento e bem-estar social.
Nesta sexta-feira, 28/02, Tapera completa 70 anos como município. Mas, o trabalho para a emancipação do então 4º distrito de Carazinho, começou alguns anos antes, tendo em vista que a vila crescia com o surgimento de novas empresas e o aumento da população e a ideia da autonomia se fez necessária.
Com o aumento de empresas e da população um grupo de pessoas se uniu e começou um trabalho para tornar Tapera município. Uma comissão, formada pelas principais lideranças do vilarejo e outros de destaque na comunidade, foi criada para trabalhar a ideia da “independência”.
A comissão emancipacionista, cuja totalidade não é do conhecimento da maioria dos taperenses, e a seguinte:
Presidentes de Honra
JOSÉ BAGGIO e AVELINO STEFFENS
Secretário Geral
VARONIL COSTA
Tesoureiro
JULIO ERPEN
Comissão de Emancipação
HERBERT KNOBLOCH, HUGO SIEGA, JOÃO BATISTA CRESTANI, JOÃO MAXIMILIANO BATISTELLA, LIBÓRIO BERVIAN, QUERINO FLACH E SELVINO HARTMANN.
Comissão de Finanças e Propaganda
ALBERTO HENN, ALBINO SIMON, ALOISIO GRIEBLER, ALOISIO HANSEN, ARTHUR GRAEFF, ARTHUR VIEIRA, BRUNO ORTH, CARLOS BERVIAN, CARLOS SIMON, CRISTIANO ARNHOLD, DIONÍSIO LOTHÁRIO CHASSOT, EDUARDO PAULUS, EDVINO MALDANER, EMILIO THEIS, EUGENIO DANIELLI, FIORAVANTE NODARI, FRANCISCO MÂNICA, HERCILIO STEFFENS, IDO BAGGIO, JACOB BONATTO, JOSÉ LINDOLFO CORTEZ, JOSÉ RIZZI, MAX HAYMANN, OSVALDO HENRICH, OSVALDO SPOD, OTTO BRATZ, PLÍNIO MOMBELLI, VICENTE FONSECA, VICTOR CRESTANI (meu avô “Vitório”) e WILLY SIEBNEICHER.
Esta é a relação dos nomes daqueles que possibilitaram que Tapera se tornasse um município em 1954, sendo o mesmo instalado em 1955. Note que muitas famílias ainda continuam residindo no município, ao passo que outras não mais existem nele.
Parabéns a todas essas pessoas que possibilitaram o sonho da emancipação. Muitos dos familiares dos emancipacionistas ainda residem em Tapera.
Neste dia 28 de fevereiro, Tapera (RS) estará comemorando 70 anos de emancipação político-administrativa e, olhando os meus arquivos, encontrei a cópia da ata de criação da comissão que trataria da emancipação do então 3º distrito de Carazinho, lá no longínquo ano de 1953.
Esta cópia, “ipsis verbis” (cópia fiel), me chega do arquivo de Nadir Natal Crestani.
“Aos dois dias do mês de outubro de um mil novecentos e cinquenta e três, nos salões de festas do Clube Aliança, sito à Avenida 15 de Novembro, nº 936, na Vila de Tapera, sede do 3º Distrito de Carazinho, gentilmente cedido pela sua Diretoria, as vinte e uma hora, reuniram-se comissões do distrito de Selbach, do sub-distrito de Lagoa dos Três Cantos, de varias linhas deste 3º distrito, além de representantes da Comissão Emancipacionista de Não Me Toque, do nobre Deputado à Assembléia Legislativa do estado Dr. Vitor Oscar Graeff e pessoas da vida social, comercial e industrial, e clero desta Vila, Vereadores e habitantes das zonas agrícolas de ambas as Vilas Selbach e Tapera – o vereador Antonio Libório Bervian, comunicou que de acordo com a vontade expressa pela maioria, passava à Presidência dos trabalhos ao ilustre Médico Taperense, Dr. Avelino Steffens, o que foi aprovado por uma salva de palmas. Assumindo a Presidência da Mesa, o Dr. Avelino Steffens convidou a tomar parte à Mesa, o ilustre deputado Dr. Victor Graeff e Reverendíssimo Cônego João Hoffmann, Srs. Antenor Graeff, Hilário Henrich, José Baggio, Julio Erpen, Vereadores Querino Alfredo Flach, João Batistella e Libório Bervian, tendo convidado para secretariar os trabalhos, a mim Varonil Costa. Após, o Dr. Avelino Steffens, saudou os circunstantes, tendo ressaltado o trabalho do nobre deputado Victor Graeff, na Assembléia Legislativa, a Comissão Emancipacionista de Não Me Toque e o veterano habitante desta Vila Sr. José Baggio. Concedeu, após, a palavra ao vereador Antonio Libório Bervian que disse dos motivos da reunião e da calorosa repercussão que vem tendo a ideia emancipacionista dos dois distritos – Selbach e Tapera conforme teve a oportunidade de verificar na reunião preliminar levada a efeito, ontem, na primeira das vilas, onde as ideias separatistas encontram eco em seus habitantes e que estão cimentadas na vontade do seu povo. Disse também da simpatia que o movimento emancipador encontrou no sub-distrito de Lagoa dos Três Cantos, o qual se fez representar por numerosa comissão, além de numerosos industrialistas e representantes da Lavoura Taperense. Disse estar convencido de que o município de Tapera, será uma realidade pela vontade dos habitantes de Tapera e Selbach. Concluindo, adeantou que dentro de momentos, os circunstantes teriam o prazer de ouvir de viva voz do nobre visitante, Deputado Victor Graeff, a vantagem e o progresso que hão de vir, com a separação de Tapera de Carazinho. A seguir pediu a palavra o ilustre deputado Victor Graeff, tendo produzido interessante oração, prendendo a atenção dos presentes por cerca de trinta minutos. Esclareceu o ilustre parlamentar as razões e os motivos que levaram os deputados riograndenses a criar a lei pela qual tornou-se possível a criação de novos municípios. Frizou ainda, que dos Estados da federação, o que menos municípios possue é o Rio Grande do Sul. Acrescentou que via com muita satisfação a ideia emancipacionista do ativo povo de Tapera e Selbach que, atingindo sua maturidade política desmembrar-se-á dentro em breve pela vontade ferrea de sua gente, do Município mater que é Carazinho – o qual sempre veremos forte e progressista. As palavras do nobre deputado Victor Graeff, foram abafadas por prolongada salva de palmas. Após o Sr. Presidente Dr. Avelino Steffens, cedeu a palavra a quem dela quizesse fazer uso. Como ninguém quis falar, por se julgarem suficientemente esclarecidos, comunicou que a dar início a formação da comissão, tendo pedido ao Vereador Libório Bervian, que lesse os nomes das pessoas indicadas para a Comissão, a fim de que fossem homologadas pelos presentes. Disse o Vereador Libório Bervian, que os indicados eram os seguintes respeitáveis nomes da vida social taperense: Presidentes de Honra: José Baggio e Dr. Avelino Steffens;
– Comissão de Emancipação: João Batista Crestani, João Batistella, Hugo Siega, e Libório Bervian por Tapera; Querino Flach, Dr. Herbert Knoblock e Selvino Hartmann por Selbach – Secretario Geral Varonil Costa – Tesoureiro Vereador Julio Erpen. Comissão de Finanças e Propaganda: Willy Siebnaichler, Dr. Lothário Chassot, Ido Baggio, Victor Crestani, Eugenio Danielli, Edvino Maldaner, Carlos Simon, Osvaldo Henrich, Emilio Theis, Arthur Graeff, Cristiano Arnhold, Aloysio Griebeler, Osvaldo Spod, Francisco Manica, Otto Bratz, Fioravante Nodari, José Rissi, Eduardo Paulus, Albino Simon, Carlos Bervian, Bruno Orth, Arthur Vieira, José Lindolfo Cortez, Alberto Henn, Jacob Bonatto, Aloisio sander, Dr.Max Haymann, Dr. Hercílio Steffens, Plinio Mombelli, e Vicente Fonseca. Após pediu a palavra o vereador Julio Erpen, indicado para as funções de Tesoureiro, pedindo que seu nome fosse substituído por outro. Com a palavra o secretário geral Varonil Costa, pediu que os presentes rejeitassem o pedido de demissão do Tesoureiro, por uma prolongada salva de palmas, o que foi feito. Em seguida, a Assembléia ratificou a indicação, aprovando os nomes dos componentes da Comissão com uma grande salva de palmas. Falou a seguir o vereador Querino Alfredo Flach, que disse da satisfação do povo de Selbach, em desmembrar-se de Carazinho, formando novo município, como futuro distrito do município de Tapera. Ninguém mais querendo fazer uso da palavra, mandou o Sr, Presidente encerrar a presente ata, da qual se tirará pública-forma para ser enviada à Colenda Assembléia Legislativa do Estado, na forma da Lei que rege a criação de novas unidades administrativas. Referida ata depois de lida e achada conforme, foi assinada por todos e por mim, Varonil Costa – Secretário geral que a subscrevi”.
Tapera, 02 de outubro de 1953.
Após sagrar-se campeão gaúcho sub 15 (2023) e sub 17 (2024) pelo Juventude, de Caxias do Sul (RS), tendo feito boas apresentações em campo, o taperense Pedro Affonso da Silva, de 16 anos, assinou nesta semana contrato profissional com a equipe principal da equipe caxiense.
Conforme o pai do menino, assinar contrato profissional com uma equipe que disputa a Série A do Brasileiro, aos 16 anos, não acontece de graça ou com sorte, sendo tudo fruto de muito trabalho e dedicação.
O Pedro Afonso, que é filho do Pero Ari Tavares da Silva, o “Arizinho”, e da Simoni Sander da Silva, está no Estádio Alfredo Jaconi desde 2021.
Parabéns ao Pedro Afonso e aos seus pais e votos de muito sucesso na carreira. É mais um que orgulha a nossa Tapera.
“Existem três tipos de pessoas: as que sabem contar e as que não sabem”.
Autor desconhecido
Insegurança jurídica é algo que está muito em voga nestes tempos atuais aqui no Brasil em todos os setores e todo mundo a teme, mais precisamente empresários e investidores.
Insegurança jurídica nada mais é do que a falta de previsibilidade na aplicação da lei, o que dificulta a tomada de decisões e a realização de negócios. E o que a causa? decisões judiciais que divergem ou contradizem a legislação, leis mal planejadas, lacunosas ou contraditórias; confusão no sistema tributário, intervenção estatal nos negócios jurídicos privados e resistência de alguns juízes em aceitar a prevalência do negociado sobre o legislado.
E sobre este tema, lembrei de uma imagem tratando da questão. Entenda, de maneira bem simples, o que vem a ser insegurança jurídica neste diálogo travado entre um antílope e um elefante:
Um antílope estava correndo pelo mato como um louco. Um elefante vendo aquilo perguntou-lhe:
– Antílope, por que você está correndo assim?
– A polícia está prendendo todas as cabras da aldeia.
– Mas, você não é uma cabra.
– Eu sei, mas com essa nossa justiça atual levarei 20 anos para provar que não sou uma.
E o elefante também começou a correr.