Extinções
O planeta Terra, que existe há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, já passou por seis extinções em massa e, em cada uma delas, muitas espécies despareceram e outras chegaram para ocupar o seu lugar. E algumas delas evoluíram para os céus e terras.
Há 600 milhões de anos, após as algas houve a explosão do período Cambriano que foi “a grande explosão” da vida animal. Foi quando o oxigênio atmosférico se aproximou aos níveis atuais e surge uma enorme diversidade dentro de alguns poucos milhões de anos.
As seis extinções: 1 – Ordoviciano (435 milhões de anos), 2 – Devoniano (345 milhões), 3 – Permiano (250 milhões), 4 – Triássico (195 milhões) quando surgem répteis e os primeiros dinossauros; 5 – Cretáceo (65 milhões) quando surgem os tubarões, e 6 – Holoceno (atual).
No último milésimo de segundo do tempo geológico em que a humanidade andou pela terra, as taxas da extinção começaram a elevar-se em torno de 100 vezes ou mais do que era antes de 10 mil anos, quando o homem se organizou em cidades e aumentou sua população.
Para os cientistas, a questão é a seguinte: se a população de seres humanos duplicar neste século (uma estimativa subestimada), haverá lugar para mais quantas outras espécies no planeta? E haverá alimento e água para todos?
Segundo o Copernicus Climate Change Service, que mede o clima no mundo, este ano foi o mais quente dos últimos 100 mil anos.
Uma última coisa. Será que a sétima onda de extinção já não começou? Sim, por que é só ver o que anda acontecendo no mundo todo. E quando ela atingir o seu ápice quem permanecerá por aqui e quem não? O homem ficará por aqui por quantos milênios ainda? E depois dele quem dominará o planeta?
Lembrando que, segundo os cientistas, a Terra terá ainda mais 2 bilhões de anos até extinguir-se.
Nós não estaremos mais aí para ver o que acontecerá, mas nossos filhos e netos deverão ter soluções para sobreviverem. Se conseguirem, claro.
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