O primeiro hidrante de Tapera
Certa vez estive no escritório da CORSAN, aqui em Tapera, e chamou a minha atenção duas fotos em um mural. Elas foram tiradas em 1959, quando nosso município tinha cinco anos como tal, e mostram o primeiro hidrante instalado na cidade. As fotos foram tiradas sobre o canteiro da Avenida XV de Novembro, dos dois lados da mesma.
Uma delas mostra a Igreja Matriz e o vazio que havia ao seu redor. Repare que, atrás da Igreja, o pavilhão católico era de madeira. Bem mais tarde é que surgiu o Tenarião, obra construída pelo padre Tenário Seibel.
Note que a atual Praça Dr. Avelino Steffens, que já foi Olavo Bilac, está praticamente “pelada”, tendo apenas o abrigo do primeiro poço artesiano da cidade. Ao lado da Igreja está a antiga Casa Canônica, hoje Casa Paroquial. À esquerda da igreja aparecem as residências dos Dallanora e dos Henrich. Hoje, no lugar estão um prédio e uma casa de alvenaria.
Na outra foto, aparecem a Casa das Correias, do Odilon Dias de Castro, pai do Dr. João Vianei, que ocupava parte da atual Avenida José Baggio. Na frente ficava a loja e nos fundos a morada da família. E ao lado dela, aparece a casa que abrigou várias entidades do município. Além de morada, funcionou nela a Delegacia de Polícia e as sedes do Lions Clube e do Kings Clube. Hoje, o lugar, tem dois prédios com moradias, lojas e o Banrisul.
A Casa das Correias foi demolida apara que a Avenida José Baggio fosse alargada.
Na base da Casa das Correias, próxima a escada, está escrito em cal Hilário e Maldaner, então candidatos a prefeito e vice pelo PSD, na segunda eleição municipal, que acabou sendo vencida por João Maximiliano Batistella tendo como vice Teodoro Júlio Erpen, ambos do PTB. Era o primeiro mandato de três do Batistella.
E quem seria o menino que está atrás dos homens, do outro lado da rua, olhando para a câmera?
Em tempo. Tenho a história da água em Tapera obtida com ajuda da gerente da CORSAN, Ana Gatto, que publicarei em seguida.

Sarico
A foto com o menino olhando a água jorrando no hidrante e os quatro operários dessa obra, sou eu, nós moravamos na época na casa que você se referiu que depois foi sede do Kings etc.
Eu tenho essa foto até hoje.
Na postagem no blog não está aparecendo a foto, mas a pergunta quem era o menino, me fez lembrar dessa foto.
Olhai ai, Enio… Que legal. Valeu! Um grande abraço.
Não entendi também a pergunta: Quem era o menino? Eu não consigo ver na foto nenhuma criança. Se era o Enio Gioto , estava escondido em algum lugar.
BAH! Perdoa a derrapada do jornalista. A imagem nao baixou. Desculpa. Agora foi.