A história dos Correios em Tapera
Os Correios estão em Tapera muito antes dela se tornar município, quando ainda era chamada de Coronel Gervásio e pertencia a Passo Fundo.
A professora Francisca Joanna Cerutti começou a atuar na agência postal da então vila no dia 10 de maio de 1929, mas sua nomeação chegou quase dois anos depois, em 10 de março de 1931. E tudo começou em uma sala na residência dela, ali do lado da Igreja Matriz, na esquina das ruas Rui Barbosa e Tiradentes, onde hoje tem um prédio de moradia, salão de beleza e consultório.
Repare que a nomeação de Francisca para o Correio no vilarejo veio do governo provisório da República dos Estados Unidos do Brasil.
Francisca abria a “agência” nos domingos pela manhã para que as pessoas que viessem à missa passassem por lá para ver se havia correspondência ou ainda enviar uma. Importante ressaltar que naquela época as cartas demoravam um bom tempo para chegar ao seu destino, assim como a resposta.
Após, 35 anos de serviços prestados, sem jamais tirar férias, Francisca encaminhou a Santa Maria da Boca do Monte, como consta nos documentos, dois pedidos de aposentadoria, sendo o primeiro em 1961 e o segundo em 1964.
Com a aposentadoria da Francisca, em 1965, e com Tapera já emancipada agora de Carazinho (1954), os Correios se transferiram para um pequeno prédio de alvenaria que ficava nos fundos entre a Prefeitura velha e a Câmara de Vereadores, que ficavam onde hoje está o Centro de Eventos Tapera, e na frente da antiga Secretaria de Obras.
Em outubro de 1980, a Prefeitura de Tapera cedeu um terreno à união. E em 1982, ela construiu a atual agência que está ali na Avenida José Baggio, próxima ao STR e a Corsan.
A agente postal Francisca Joanna Cerutti, que foi uma das primeiras professoras de Tapera, empresta o seu nome à escola do Bairro Elisa.
Agradeço ao Volnei Dallanora, parente de Francisca, pela colaboração, cuja família foi residir mais tarde na casa dela.
Sarico, veja só, naquela época que quase tudo dependia de cavalos para se locomover as cartas demoravam e era aceita a morosidade pq era com cavalos…. Hoje, 100 anos depois, digo que demora o mesmo tanto uma carta comum ou registrada que naquela época. Inadmissível isso o que acontece hoje.
E sem falar que os correios, sem concorrência nenhuma, apesar que tem uma certa empresa fazendo um serviço parecido, com aviões, carros, pontos de apoio em diversas cidades e que entrega mercadorias com ate 24 horas, bem, mas o que eu quero dizer é que mesmo os correios sem concorrência, os “administradores” e políticos conseguiram falir com ela. Hoje serviços caros, e um desserviço para a comunidade, uma vergonha. Infelizmente onde o pt pôs as mãos, foi só um lamento. Tem de privatizar, para parar de servir de cabide de empregos, para barganhar no troca/troca entre os políticos, e dar dinheiro para esses covardes ladroes. Governo deveria era apenas ficar na fiscalização de um bom prestador de serviços para seus usuários e não ofertar de qualquer jeito como é feito hoje.
A questão não é privatizar as empresas. Administrar é competência do executivo. Basta acabar com as emendas parlamentares. Politico não tem que ficar distribuindo verbas. Ai acabariam as barganhas e troca/troca dos políticos.
Essa é mais um porcaria que merece a privatização, lastro de corrupção, ou já esqueceram aonde tudo começou??
Se forem privatizar tudo com a desculpa de combater a corrupção logo ninguem poderá comprar leite condensado, né? O problema não são as empresas e sim os politicos corruptos.