As gincanas de Tapera
Dessa a galera veterana vai se lembrar bem.
Num dia desses, conversando com alguns amigos pela internet, nos lembramos das gincanas que eram realizadas aqui, lá nos anos 1970/1980, promovidas pelos estudantes, se não me engano, e que reuniam um montão de gente da terrinha e da região, em duplas, com carros numerados.
As duplas, tinham um percurso e tarefas a cumprir na Avenida e na Rua Rui Barbosa, dos hoje Skina Lanches até o Santa Clara. Neste trajeto, haviam paradas obrigatórias onde piloto e copiloto, um por vez ou os dois juntos, tinham de descer do carro e cumprir a tal tarefa no menor espaço de tempo: pular uma distância dentro de um saco, achar uma bolinha numa vasilha cheia de farinha com a boca, encontrar uma chave em um molho para abrir um cadeado, levar com uma colher de sopa um ovo de um ponto a outro, encher um balão até estourar, jogar dados até dar uma sequência de números, caminhar certa distância com um copo de água na testa sem derramar, encher uma vasilha de agua, entre outras coisas.
O evento fazia a cidade ferver no final de semana de tanta gente que se agrupava no Centro. Quem atingia o máximo de pontos nas provas era o campeão. E à noite, no Clube Aliança e também na boate do City Hotel, acontecia o baile de entrega da premiação, sempre com boa música e casa cheia. Conheço muitos casais que se “cruzaram” naqueles bailes e pararam na igreja, obrigatório naquela época.
Os pilotos e copilotos, que eram duplas de amigos, irmãos, namorados ou casais, se apresentavam devidamente uniformizados com macacões como num GP.
Tapera teve muitos eventos maravilhosos ao longo de sua história de 68 anos e sempre com grande público, mas que se perderam com o passar dos anos, infelizmente. As gincanas eram uma dessas que paravam literalmente a cidade naquela data.
Será que algo assim faria sucesso hoje em dia?
Em tempo. Esta foto foi tirada na esquina do Clube Aliança. E tem muita gente aí que vai se encontrar nela.
Sarico, não sou desta época. Muito bom conhecer essas histórias de antigamente!!
Tapera é a legítima cidade ‘latinha”.
Lá tinha tudo isso e muito mais…
Me lembro bem desta foto, tirada num sadado a tarde, dia cinzento, vento.
eu estou la na porta do faquenetto. o escorcio preto ali parado é do tuto tomasi e o el bigodon é o mario simon
aquele proximo ao canteiro central de cantil na mão é o fernando bortolan e a moça loira encostado no voiaje 84 é a patricia simon