A homenagem que faltou
Nesta semana, faleceu o Adão de Brum, aos 76 anos. Eu o conhecia pelo grande trabalho social que fazia em Tapera, a cada final de ano, no bairro Brasília, onde residia. Quando chegava na época do Natal, ele corria pela cidade em busca de patrocínio e de doações, para presentear as crianças do bairro.
Como forma de ampliar a divulgação de sua campanha natalina, o Adão também utilizava o seu programa gauchesco na Rádio Cultura, nos sábados e domingos, para lembrar a comunidade sobre a ocorrência das arrecadações.
Algumas vezes, contribuí com a sua campanha solidária. Quando encontrava ele pela cidade, perguntava-lhe se aconteceria a distribuição naquele ano e ele, sorridente, fazia o sinal de positivo e me dizia: “conto contigo”.
Mas, por que eu estou falando do trabalho social do Adão Brum? É porque, lamentavelmente, ele não chegou a receber uma justa e merecida condecoração do município, que homenageia pessoas que fizeram algo relevante por ele.
Por outro lado, a Rádio Cultura não esqueceu do Adão e homenageou ele em 2016, com o Troféu Cidadania – um grande gesto de admiração a quem, de fato, fez algo marcante para Tapera. Essa sim uma homenagem merecida, verdadeira.
Neste ano, algumas crianças da “Brasa” ficarão sem presentes, o que é profundamente lamentável. Mas, tomara que o Adão tenha inspirando outros taperenses, para que deem continuidade ao seu trabalho, contribuindo para tornar o Natal daquela criançada mais feliz.
Sem dúvidas, o legado que o Adão deixou é de amor ao próximo, fraternidade e solidariedade – valores que, infelizmente, estão cada vez mais escassos no mundo.
Em tempo. Eu tenho em mente que uma homenagem levando o nome do município, precisa ser certeira, que o homenageado tenha relevantes serviços prestados ao município e a comunidade.
os “cases de sucesso de tapera” poderiam puxar a frente, assumir esse lado de fazer o bem sem ver a quem, sem demagoias ou politicas envolvidas.
Verdade
Grande pessoa, um Ser Humano Incrível, Músico querido que levava alegria de bom coração. Hoje são poucas pessoas que fazem o bem, é mais fácil caluniar os outros, difamar com mentiras pra prejudicar e fazer uma boa ação pra se aparecer nas redes socias pra passar por bozinho, mas as verdades aparecem, é muito fácil saber a versão só da “chapéuzinho” e julgar o “lobo” mas, um dia a “máscara” cai.
Respetosamente Tio Adão, vai fazer muita falta, você fazia o bem sem querer se aparecer, ou se auto promover.
Quem faz o bem de verdade tem que ser de coração e no anonimato sem esperar nada em troca.
Descansa em paz meu querido, deixou um belo exemplo pra todos nós.
Meus sentimentos à toda Família.