Os arquivos secretos da Playboy
A Playboy é uma revista de entretenimento erótico, direcionada ao público masculino, que foi fundada por Hugh Hefner, em 1953, nos EUA. Os cinquentões, sessentões e até setentões devem saber muito bem do que estou falando. A cada edição, uma mulher (que passava, então, a ser chamada de “Coelhinha”) estampava a capa da revista, com uma foto sensual, sendo que, nas páginas centrais, havia um ensaio nu da modelo ou atriz.
Pois, numa noite dessas, pilotando o controle da televisão, acabei parando em um canal que exibia uma reportagem sobre “os arquivos secretos da Playboy” – título que despertou a minha curiosidade, e então, resolvi assistir.
A matéria trazia o relato de várias mulheres que contaram o que acontecia na famosa mansão de Hugh Hefner, conhecida como “Mansão da Playboy”, antes da escolha da “coelhinha” ou playmate do mês e após a circulação da revista.
Os depoimentos eram constrangedores e me causaram repulsa, diante de todo o abuso sofrido pelas mulheres. O próprio Hefner e seus convidados – a maioria, gente rica e famosa – drogavam as mulheres e abusam sexualmente delas. No dia seguinte a todas as barbaridades cometidas, um carro as levava para seu destino, e com um recado: “se abrir a boca, você será apagada”. Então, por medo, as mulheres se calavam.
Mas, com o passar dos anos, principalmente, após a morte do fundador da revista – que vendia, aos seus leitores, um estilo de vida bacana semelhante ao seu (como se todos os consumidores da Playboy pudessem alcançar o mesmo padrão de vida dele, regado a luxo, mulheres, drogas e todo e qualquer tipo de excesso e excentricidade) – em 2017, as “Coelhinhas”, aos poucos, foram abrindo a “caixa de pandora” e passaram a revelar os bastidores podres da revista masculina mais famosa do mundo.
E é sempre bom lembrar que, desde o seu início, a indústria da pornografia sempre explorou as mulheres, submetendo-as a uma série de abusos e violências, em seus bastidores – o que é extremamente problemático e indigno.
Desde março de 2020, a Playboy não circula mais no formato impresso, apenas digital, tendo apenas uma edição anual impressa para colecionadores. Diante disso, compartilho, então, o questionamento que vi em uma outra reportagem sobre o tema: será que mudou o homem ou mudou o mundo?
Olha, sendo verdade isso ou não, eu sei que a minha geração ficava ANSIOSA pelas edições de cada mês…
e não sei por que a mania de ler a playboy no banheiro. até hoje não entendo isso.
mas ninguem obrigava elas a pousar nuas. iam de livre e expontanea vontade.
Quanta pagina grudada kkkkkk.
Fico pensando nesta geração que não sabe o que é um livro e uma revista de papel…
Não por nada, são uma geração de mimimimimi…
Eu cresci assistindo o Didi sendo chamado de “cabeçudo”, de praga do nordeste e o Mussum tomando cachaça em todos os programas dos Trapalhões.
Crestani, eu lembro do dia que dei uma escapada da sala de aula para ir comprar a edição da Playboy da Adriane Galisteu… Coisa divina!!! Ahhh os anos 1980-1990…