Blog do Sarico

A cura do câncer


A indústria farmacêutica mundial produziu, em tempo recorde, uma vacina contra a Covid-19, graças aos estudos da comunidade científica, que conseguiu decodificar, rapidamente, o Novo Coronavírus, a partir dos estudos prévios que já haviam sido realizados em relação a outros vírus dessa mesma natureza.

Lucrando bilhões anualmente, ela constrói laboratórios com os mais modernos equipamentos existentes e contrata profissionais gabaritados para produzir remédios, soros e vacinas. E que bom que podemos contar com ela – se não fossem os valores exorbitantes de certos produtos – pois foi a partir do aprimoramento da ciência que pudemos erradicar inúmeras doenças e, consequentemente, aumentar a nossa qualidade de vida e longevidade.

Mas, uma questão que me causa certo incômodo é a seguinte: se a indústria farmacêutica apresenta soluções para praticamente todas as patologias existentes, como é que ainda não foi descoberta a cura do câncer?

(Inclusive, se alguém da área quiser conversar a respeito deste assunto, ficarei contente em dialogar, para obter uma explicação científica e concreta e outros pontos de vista).

Eu acredito (não querendo soar como um conspirador) que essas empresas lucram cifras absurdas com a venda de terapias voltadas ao tratamento do câncer.

Felizmente, em alguns casos, os fármacos são capazes de destruir as células cancerígenas e, consequentemente, promover a cura do paciente. Todavia, em outras situações, as terapias adotadas apenas servem para conferir uma sobrevida à pessoa. Para mim, isso não tem explicação.

Então, na minha visão leiga, se for encontrada a “cura para o câncer”, a indústria farmacêutica deixará de lucrar progressivamente, como hoje. Inclusive, é bem possível que os cientistas já tenham feito essa descoberta, entretanto, propositalmente, nenhuma empresa comprou a ideia, evitando, assim, a sua perda de capital.

E, nesse contexto, também me veio à tona outro ponto: as terapias contra o câncer apresentam diferenças entre a rede pública e a privada. Normalmente, os fármacos estrangeiros fornecidos pela rede privada são mais eficazes – entretanto, infelizmente, eles só estão disponíveis para aqueles que possuem condições de adquiri-los, pois, o sistema de saúde não dispõe de fundos suficientes para a compra de remédios mais “atualizados”.

Enfim, essa é mais uma das situações injustas e de difícil solução que vivenciamos em nossa sociedade. O jeito é mantermos bons hábitos e rezar para desfrutar de boa saúde, pois a maré nem sempre é favorável aos marinheiros, nos mares da vida.



Comentários

Comente


*