História do Café Diana
Soube nesta semana que o Café Diana aqui de Tapera poderá estar trocando de mãos. Conversei com o Delmar e a Lúcia Sattler, que estão há 32 anos à frente do mais antigo e tradicional bar da cidade, que não confirmaram a informação, nem a negaram.
Conversando com o casal, amigos de mais de quatro décadas, começamos a falar da história do Café Diana.
O CD existe há mais de 73 anos, quando Tapera ainda era o 4º distrito de Carazinho.
Pelo que ouvi de pessoas mais antigas, o prédio foi construído pela família Bervian, em 1948. O Orlando Bervian foi o primeiro proprietário do Café Diana. Ele morava no andar de cima. Ao lado, onde hoje tem a floricultura, funcionou a primeira rodoviária da Vila Tapera, que era administrada por Otacílio Nicola. E nos fundos, havia um salão de bilhar, com três ou quatro mesas de jogo.
Depois do Orlando o Café passou por muitas mãos: Heitor Viau, Antoninho Henrich, Arno Presser, que marcou época na cidade; Carancho, Verici, Zamboni, até chegar ao Delmar e a Lúcia, em 1989.
Eu conheço o Café Diana desde sempre, da época do Arno Presser, com os seus sorvetes e picolés artesanais. Eles não eram como os industrializados de hoje em dia, carregados de frutas e de sabores, mas na sua simplicidade eles eram muito gostosos e famílias inteiras iam até ele nos sábados à noite e nos domingos à tarde e também à noite para comprar sorvete e picolé e após sentar na praça central, a antiga Olavo Bilac, ainda com seus ciprestes e calçadas internas cobertas com pedras portuguesas para degustá-los e observar o movimento na Avenida, ou ainda ver as vitrines das lojas, um grande programa familiar para aquele tempo quando as novidades demoravam a chegar ao município.
No Café ainda, o pessoal ia após o almoço e à tardinha, após o trabalho, para colocar a conversa em dia, tomar um cafezinho, uma cerveja ou um aperitivo e jogar General (jogo de dados num copo de couro) e Dominó, um hábito cultuado ainda hoje no local.
O Café Diana é a história viva de Tapera, com seu prédio igualmente histórico. Agora, dê uma conferida nas fotos tiradas nos anos 40 e 50.
Sarico, faz uma postagem sobre “os pais & mães” de cachorros que levam os seus “filhos” defecar na praça central e nos canteiros da cidade – sem recolher o material expelido…
Vergonha…
BOA PEDIDA. UM SAQUINHO PRA RECOLHER AS FEZES É O MÍNIMO. DEPOIS AS CRIANÇAS FICAM CORRENDO NA GRAMA E PISANDO EM DEJETOS DE CACHORROS.
Alô prefeito: a nossa cidade está uma sujeira, daqui a pouco é Natal e fim de ano e virão muitas pessoas de fora, que impressão terão de Tapera? A escassez de chuva não pode ser culpada pela falta de limpeza!!!!
TAPERA É UM SUCESSO!!!!!!