Blog do Sarico

Futuro que dá medo


Na semana passada, o Hora 1, da Globo, apresentou matéria com Mark Zuckerberg, dono do Facebook, Instagram e WhatsApp – além de ser um dos homens mais ricos do mundo – falando sobre a troca de nome de sua empresa, que passará a se chamar “Meta”.

A mudança de nome, implicitamente, teve relação com o fato de uma ex-gerente ter denunciado ele e sua empresa de estarem mais preocupados com os lucros do que com a saúde das pessoas. Essa declaração, inclusive, fez Zuckerberg perder milhões de dólares.

E, na matéria, o bilionário falou sobre o “metaverso”, do qual você já deve ter ouvido falar, nos últimos dias. Ele é uma espécie de universo virtual 3D que, segundo alguns, será o futuro da internet. A ideia é que, no futuro, passemos a interagir com a internet como se estivéssemos, literalmente, “dentro” dela – quase como se fosse um “universo paralelo”. As pessoas terão avatares virtuais que serão suas contrapartes nesse mundo digital e, por meio deles, poderão conversar, trabalhar e se conectar com amigos e parentes, tudo de forma virtual.

Entretanto, essa ideia, apesar de parecer futurística demais, suscita inúmeras questões do ponto de vista ético, moral, sociológico – e, até mesmo, político. Isso porque, por meio desse “metaverso”, é possível que construamos um mundo virtual bem diferente do mundo real. E isso acarretará problemas “em dobro” para nós, pois, assim como a nossa sociedade enfrenta adversidades, certamente, o “metaverso” também enfrentará.

Confesso que estou curioso para saber como será, na prática, essa inovação tecnológica proporcionada pelo dono do “Face”. Mas, levando em consideração que as pessoas não sabem se comportar adequadamente no ambiente virtual, penso que essa ideia será um desastre.



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