A saúde de nossos universitários
A ONG Chegg realizou uma pesquisa com os universitários brasileiros para saber como anda sua saúde em tempos de pandemia. O resultado foi que 76% deles disseram que sua saúde mental foi prejudicada durante o período de pandemia. É um dos níveis mais altos entre os países pesquisados, ao lado de EUA (75%) e Canadá (73%).
Desses entrevistados, 6% se automutilaram, 21% procuraram ajuda profissional e 87% disseram que o nível de estresses e ansiedade aumentou.
O levantamento ouviu cerca de 17 mil estudantes universitários de 18 a 21 anos em 21 países, inclusive mil do Brasil.
No último ano, 61% dos universitários brasileiros informaram que tiveram dificuldade para arcar com seu custo de vida. De acordo com a pesquisa, 93% dos estudantes brasileiros pararam de ter aulas presenciais durante a pandemia de Covid-19, a segunda maior média entre os países pesquisados, atrás do Japão (95%).
O inferno vai continuar, infelizmente.
O que dizer da saúde mental de nossas crianças? Imagine se elas tivessem a habilidade para responder uma pesquisa, qual seria o resultado? Com certeza tão ou mais assustador que a dos universitários, pois crianças de 4 a 8 anos (faixa etária que abrange a educação infantil e séries iniciais) não conseguem definir de forma concreta ou oral o que sentem e administrar a situação.