Na linha de frente
Nesta semana, um leitor ou leitora postou aqui um texto bastante interessante. E pela colocação a pessoa em questão é trabalhador(a) da área da saúde e atuando na linha de frente no combate à Covid-19 no município.
Ela lembra que por trás da doença existe todo um procedimento e também uma equipe significativa de pessoas trabalhando. Segundo a pessoa, se o doente precisar de hospital ele terá de ter um leito no mesmo, equipamentos e insumos à sua disposição, além de médico, enfermeiro e pessoas para a limpeza.
Lembra que uma pessoa entubada não pode ir ao banheiro tomar banho ou fazer suas necessidades e que alguém terá de lavá-la e recolher seus dejetos. Ainda, que o doente não se alimenta sozinho, nem colocará seu soro ou se medicará sozinho. O oxigênio também precisa ser verificado por alguém.
O leitor/leitora lembra também que estão trabalhando deste jeito há um ano e que estão esgotados e preocupados com seus familiares, e que se a doença aumentar novos leitos precisarão ser abertos e mais gente terá de ir para a linha de frente trabalhar. “E será que teremos mais gente para trabalhar”, questiona ele/ela.
Esta manifestação deste/desta profissional é preocupante por que nos faz olhar a doença de outro ângulo, com outros olhos, e nos faz pensar.
Por via de dúvida. Para descarga de consciência. Se cuide.
Quando a realidade nua e crua da doença é exposta os negacionistas não abrem o bico, desmintam o que este ou esta leitora disse.
É fácil negar o problema, mas quando ele cai no seu colo, o desespero bate.
Indignada com enfermeira nosso hospital. Em Plena Pandemia atende paciente sem máscara. Sendo que paciente não tem covid.