Blog do Sarico

Sempre no apagar das luzes


Na segunda-feira (23), a sessão da Câmara de Vereadores de Tapera (RS) foi demorada por conta de dois projetos de lei do Executivo Municipal que entraram na última hora, ferindo o que determina o Regimento Interno da Casa. E aí foi um Deus nos acuda com os vereadores correndo no plenário de um lado para outro tentando tomar ciência dos mesmos para poder votá-los. E havia muita dúvida no ar, tanto na base governista como na oposição.

Aliás, é um antigo hábito do Executivo enviar projetos à Câmara ao seu bel prazer fazendo com que os vereadores votem no cabresto, o que não é justo nem correto.

Mas, na última sessão dois vereadores criticaram o Executivo por conta disso e também do regime de urgência que vem sempre acompanhado.

O vereador Buxa Theodoro (PT) criticou a Administração por mais uma vez enviar à Casa projetos no afogadilho, não dando tempo para os vereadores analisar as matérias e votá-las. Para ele, o regime de urgência constrange o vereador. E ele está coberto de razão, pois dependendo do tema poderá haver consequências no futuro e também responsabilidade.

O então presidente Elias Goulart (PP), também fez críticas à Administração por conta disso. Ele criticou o hábito que se tem em Tapera de enviar à Câmara projetos em cima do laço o que, segundo ele, atrapalham os trabalhos em plenário.

Por outro lado, Goulart também criticou os colegas vereadores por deixarem a análise dos projetos para os dias de sessão quando poderiam fazê-lo com tempo antes das mesmas. Para ele isso trava os trabalhos na Casa.

É bom que se saiba que o Legislativo não é apêndice do Executivo, mesmo tendo maioria na Câmara, e que vereador não o é somente em dias de sessão. E o dia que um presidente peitar o prefeito isso cessa, mesmo sendo ambos do mesmo partido ou coligação.



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Responder Anônimo (1577736436253-439539) Cancelar resposta


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