Independência
Nesta segunda-feira (20), a representante regional da ONG Movimento O Sul é o Meu País, Gislene Damiani da Paixão, estará na Câmara de Vereadores de Tapera, onde na tribuna livre, durante 15 minutos, falará sobre os objetivos do movimento que visa separar os três Estados do Sul do Brasil.
Além de falar sobre os objetivos do movimento, Gislene da Paixão falará sobre o plebiscito consultivo que acontecerá no dia 02 de outubro, paralelo às eleições municipais, quando as populações do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná dirão, através do voto, se desejam ou não a separação do País.
O artigo 1º da Constituição Federal de 1988 diz que: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal…” Mas, toda lei pode ser mudada se houver vontade para isso. Muitos países se formaram no mundo ao longo da história. E alguns deles num período bem recente.
Falando em movimento separatista lembrei que nos anos de 1990, um gaúcho, Irton Marx, de Santa Cruz do Sul, começou um desses. E a coisa cresceu a tal ponto que obrigou o governo federal a colocar a Polícia Federal em cima dele. Os federais estiveram em sua casa e trabalho e apreenderam todo o material de propaganda do movimento. Irton, na época, foi execrado por muitas pessoas por sua intenção. Pois ele ingressou na Justiça, pedindo reparação, e ganhou todas as questões. Inclusive, ele foi inocentado de todos os processos que fora acusado. Seus advogados na época provaram, no STF, que em um País livre e democrático pode haver a liberdade de expressão pacífica. Depois disso nunca mais ouvi falar do homem e do seu movimento. Até agora.
É bom que se diga que esse movimento, que nasceu com a Revolução Farroupilha, mas agora com outros motivos, quer mostrar que existem muitas diferenças entre o sul e o resto do País.
O tema é bem interessante (e polêmico) e divide gaúchos, catarinenses e paranaenses e o restante do Brasil.
Nesta segunda-feira estarei na Câmara de Vereadores taperense para ouvir o que a mulher tem a dizer sobre este movimento separatista. E serei todo ouvidos.
Juntos, os PIB’s de nossos estados não chegam ao de São Paulo… infelizmente acho essa alternativa totalmente inviável. Há de se lutar pela reforma política. E se ter em mente o slogan de cooperativas que dão certo… É na união que se cresce. Se fôssemos nos separar, quem seriam nossos politicos? Os mesmos da lava-jato provavelmente.
Nossa separação não tem nada a ver com o PIB de São Paulo. E esperar por uma reforma política nesse País é simplesmente impossível. Entendo que nosso Estado, na real, ainda continua separado do Brasil, basta reler a história dos seculos 19 e 20. Os motivos daquela época ainda continuam vivos e atuais. Quanto é que devemos de novo pro poder central? Somos nós que dependemos deles ou eles dependem de nós. Responda só isso e me convença.
Nós dependemos deles. Fosse diferente, o governador Sartori não estaria mendigando acordos para nossa dívida que foi criada por problemas de má gestão de todos os governos gaúchos.
E se houvesse a separação quem garantiria pagar nossos aposentados, as poupanças que temos em bancos federais?
faz sentido
Essa dívida astronômica que o estado tem com a união ? Já iria nascer um país engessado.