Hoje, comemoramos 126 anos da Proclamação da República. Tomara que um dia, não muito distante, venhamos a comemorar o País que todos nós queremos, de verdade.
FHC ESTÁ ENTRE OS PASSAGEIROS PARA O QUAL AÉCIO CEDEU AERONAVE DO GOVERNO DE MINAS:
O portal Diário do Centro do Mundo obteve, por meio da Lei de Acesso à Informação, a lista completa dos voos do atual senador Aécio Neves (PSDB) durante os anos em que esteve à frente do governo de Minas Gerais. A Folha de S. Paulo já havia denunciado, no início do mês, que o tucano cedeu, enquanto governador, aeronaves do estado para deslocamento de celebridades, políticos, empresários e outras pessoas de fora da administração pública
Da Revista Forum
O Diário do Centro do Mundo obteve, por meio da Lei de Acesso à Informação, a lista completa dos voos do atual senador Aécio Neves (PSDB) durante os anos em que esteve à frente do governo de Minas Gerais, entre 2003 e 2010. No início do mês, aFolha de S. Paulo já havia divulgado que o tucano, enquanto governador, cedeu aeronaves do estado para deslocamento de celebridades, políticos, empresários e outras pessoas de fora da administração pública (leia mais aqui).
Segundo o DCM, foram 1.430 viagens ao longo do período em questão, “110 com pouso ou decolagem do famoso aeroporto de Cláudio, construído nas terras do tio Múcio Toletino, que ficou com a chave por um bom tempo”. Em pelo menos 198 vezes, Aécio não estava a bordo. As aeronaves utilizadas eram dois jatos, um Citation e um Learjet, um helicóptero Dauphin e um turboélice King Air.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez uso dos aviões e do helicóptero em ao menos dez ocasiões – a maioria em 2006 e 2008 –, sem a presença de Aécio, diz o DCM. Já Roberto Irineu Marinho, um dos donos da Rede Globo, foi de Belo Horizonte a Brasília em 11 de setembro de 2007 e, no dia seguinte, da capital mineira a Diamantina, na companhia do então senador Sérgio Guerra (PSDB), acusado pelo delator da operação Lava Jato Paulo Roberto Costa de ter recebido propina para ajudar a inviabilizar uma CPI da Petrobras de 2009.
Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), também pegou carona nas aeronaves de Minas Gerais. Participou de seis vôos – três em 2006 e mais três em 2010, um deles com senador José Serra (PSDB-SP) a bordo. “O detalhe é que, em 28 de agosto de 2007, um dos passageiros era Ray Whelan, executivo-chefe da Match Services, acusado de envolvimento num esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo do Brasil. Whelan chegou a ser preso no Complexo de Bangu”, informa o DCM.
Durante as gravações de um quadro para seu programa na TV Globo, o apresentador Luciano Huck, amigo de Aécio, foi a Tiradentes em agosto de 2004. Alguns dias depois, com os cantores Sandy, Junior e o empresário da dupla, seguiu para a cidade de Santa Bárbara.
O falecido presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, e sua companheira, Maria Antônia, passaram o fim de semana de 27 e 28 de março de 2010 em Minas. “O casal foi de Belo Horizonte a Brumadinho, onde fica o fabuloso museu de Inhotim, no helicóptero. De volta à capital, Aécio os levou a São João del Rey no Learjet. No domingo, pegaram novamente uma carona nas hélices do Dauphin até Confins”, conforme o portal.
A lista não para por aí. Para conferi-la na íntegra, clique aqui.
Acabei de levar um susto, agora, assistindo o Jornal Hoje, da Globo.
Por ele, fiquei sabendo que a Friboi não pertence ao Lulinha, com vi diversas vezes escrito aqui, pelos mentirosos desse blog.
Tu acredita, gentil leitor, que o filho do Lula não tem nada a ver com a Friboi?
Pois não tem!
E os ingênuos aqui, que inocentemente lêem esse blog, querendo aprender alguma coisa e formar uma opinião, são conduzidos maldosamente a acreditar nas insidiosas mentiras veiculadas por essa mídia criminosa.
A imprensa publica diariamente artigos contra o direito de resposta.
Mas a cada momento ela fornece com seus erros seguidos provas concretas de quanto o direito de resposta é, simplesmente, imprescindível.
O caso mais recente é o da Folha. Você pode adivinhar contra quem o erro foi cometido. Lula. A família de Lula.
É o alvo número 1 da plutocracia cuja voz é a imprensa.
Um repórter experiente da Folha, Rubens Valente, conseguiu acreditar numa reportagem da Veja.
Esta é a surpresa da história: um jornalista veterano usar a Veja como fonte.
Num texto sobre um lobista preso, Valente disse que ele cedeu uma sala em Brasília para que um filho de Lula, Fábio Luís, trabalhasse nela.
Era uma informação da Veja. Valente não apenas a reproduziu agora como disse que o lobista confirmou para a Veja a notícia.
Não era verdade.
O filho de Lula entrou com uma ação. Ao longo desta, o lobista afirmou que jamais tivera relação pessoal ou profissional com Fábio Luís.
Ontem mesmo a família de Lula anunciou que reivindicaria direito de resposta com base na nova lei sancionada por Dilma.
A Folha se antecipou e publicou, em seu site, uma correção – tímida, miserável, escondida como é de praxe no jornal.
É presumível que a família de Lula, mesmo com a admissão da Folha, prossiga com sua reivindicação, até por razões pedagógicas.
Acreditar na Veja desafia a inteligência de qualquer um. Mas quando o alvo é Lula e família os controles de jornais e revistas se afrouxam ao máximo.
Numa reunião do Conselho Editorial das Organizações Globo alguns anos atrás, lembro que alguém citou uma denúncia da Veja.
O chefe do Conselho, João Roberto Marinho, avisou: “É preciso tomar cuidado com a Veja.” Ele já percebera que a Veja deixara de ser uma fonte confiável. Perdera aquilo que, como a virgindade, não volta mais: a credibilidade.
Mas mesmo assim a Folha e Rubens Valente se apoiaram na Veja, para a qual vale a grande máxima de Wellington: quem acredita nela acredita em tudo.
A ausência do direito de resposta é um câncer para a sociedade. Porque leva os cidadãos a ser vítimas de informações falsas que distorcem a realidade.
É uma coisa também que atenta contra a qualidade da imprensa. Quando erros têm consequências – e o direito de resposta é uma delas – as publicações tomam extremo cuidado com a qualidade das notícias que dão.
Checam, rechecam, verificam ainda uma vez.
Mas quando você pode errar livremente as coisas se deterioram. A impunidade jamais produziu bons frutos, e menos ainda para a imprensa.
O desleixo vem em série. O repórter não se preocupa em apurar com profundidade a denúncia que lhe chega, o editor muito menos – e os patrões, desde que o alvo sejam inimigos como Lula, simplesmente fecham os olhos.
Mil artigos contra a lei de resposta não compensam, por exemplo, o erro que Lauro Jardim cometeu em sua estreia no Globo ao afirmar, numa manchete, que um delator disse que deu dinheiro a um filho de Lula. (Sempre Lula, sempre a família de Lula.)
Você só tem uma imprensa séria – e falo de veículos de esquerda, direita, centro ou o que for – se houver leis que punam erros.
E com rapidez.
É uma piada uma das reclamações da imprensa: o prazo para que sejam dadas as correções.
Estamos vendo o que acontece com Eduardo Cunha quando não existe urgência nas ações.
A resposta, quando julgada justa, tem que vir prontamente – até para que repórteres como Rubens Valente não cometam barbaridades como a que ele cometeu.
O país é lindo, qualquer pessoa estrangeira gostara de viver em meio as belezas daqui. Tomara que um dia as pessoas sejam do jeito que o país merece.
Comemorar o que nesse país??? A Corrupção?????
FHC ESTÁ ENTRE OS PASSAGEIROS PARA O QUAL AÉCIO CEDEU AERONAVE DO GOVERNO DE MINAS:
O portal Diário do Centro do Mundo obteve, por meio da Lei de Acesso à Informação, a lista completa dos voos do atual senador Aécio Neves (PSDB) durante os anos em que esteve à frente do governo de Minas Gerais. A Folha de S. Paulo já havia denunciado, no início do mês, que o tucano cedeu, enquanto governador, aeronaves do estado para deslocamento de celebridades, políticos, empresários e outras pessoas de fora da administração pública
Da Revista Forum
O Diário do Centro do Mundo obteve, por meio da Lei de Acesso à Informação, a lista completa dos voos do atual senador Aécio Neves (PSDB) durante os anos em que esteve à frente do governo de Minas Gerais, entre 2003 e 2010. No início do mês, aFolha de S. Paulo já havia divulgado que o tucano, enquanto governador, cedeu aeronaves do estado para deslocamento de celebridades, políticos, empresários e outras pessoas de fora da administração pública (leia mais aqui).
Segundo o DCM, foram 1.430 viagens ao longo do período em questão, “110 com pouso ou decolagem do famoso aeroporto de Cláudio, construído nas terras do tio Múcio Toletino, que ficou com a chave por um bom tempo”. Em pelo menos 198 vezes, Aécio não estava a bordo. As aeronaves utilizadas eram dois jatos, um Citation e um Learjet, um helicóptero Dauphin e um turboélice King Air.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez uso dos aviões e do helicóptero em ao menos dez ocasiões – a maioria em 2006 e 2008 –, sem a presença de Aécio, diz o DCM. Já Roberto Irineu Marinho, um dos donos da Rede Globo, foi de Belo Horizonte a Brasília em 11 de setembro de 2007 e, no dia seguinte, da capital mineira a Diamantina, na companhia do então senador Sérgio Guerra (PSDB), acusado pelo delator da operação Lava Jato Paulo Roberto Costa de ter recebido propina para ajudar a inviabilizar uma CPI da Petrobras de 2009.
Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), também pegou carona nas aeronaves de Minas Gerais. Participou de seis vôos – três em 2006 e mais três em 2010, um deles com senador José Serra (PSDB-SP) a bordo. “O detalhe é que, em 28 de agosto de 2007, um dos passageiros era Ray Whelan, executivo-chefe da Match Services, acusado de envolvimento num esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo do Brasil. Whelan chegou a ser preso no Complexo de Bangu”, informa o DCM.
Durante as gravações de um quadro para seu programa na TV Globo, o apresentador Luciano Huck, amigo de Aécio, foi a Tiradentes em agosto de 2004. Alguns dias depois, com os cantores Sandy, Junior e o empresário da dupla, seguiu para a cidade de Santa Bárbara.
O falecido presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, e sua companheira, Maria Antônia, passaram o fim de semana de 27 e 28 de março de 2010 em Minas. “O casal foi de Belo Horizonte a Brumadinho, onde fica o fabuloso museu de Inhotim, no helicóptero. De volta à capital, Aécio os levou a São João del Rey no Learjet. No domingo, pegaram novamente uma carona nas hélices do Dauphin até Confins”, conforme o portal.
A lista não para por aí. Para conferi-la na íntegra, clique aqui.
Acabei de levar um susto, agora, assistindo o Jornal Hoje, da Globo.
Por ele, fiquei sabendo que a Friboi não pertence ao Lulinha, com vi diversas vezes escrito aqui, pelos mentirosos desse blog.
Tu acredita, gentil leitor, que o filho do Lula não tem nada a ver com a Friboi?
Pois não tem!
E os ingênuos aqui, que inocentemente lêem esse blog, querendo aprender alguma coisa e formar uma opinião, são conduzidos maldosamente a acreditar nas insidiosas mentiras veiculadas por essa mídia criminosa.
A FOLHA SE ESTREPOU EM ACREDITAR NA VEJA:
É um paradoxo.
A imprensa publica diariamente artigos contra o direito de resposta.
Mas a cada momento ela fornece com seus erros seguidos provas concretas de quanto o direito de resposta é, simplesmente, imprescindível.
O caso mais recente é o da Folha. Você pode adivinhar contra quem o erro foi cometido. Lula. A família de Lula.
É o alvo número 1 da plutocracia cuja voz é a imprensa.
Um repórter experiente da Folha, Rubens Valente, conseguiu acreditar numa reportagem da Veja.
Esta é a surpresa da história: um jornalista veterano usar a Veja como fonte.
Num texto sobre um lobista preso, Valente disse que ele cedeu uma sala em Brasília para que um filho de Lula, Fábio Luís, trabalhasse nela.
Era uma informação da Veja. Valente não apenas a reproduziu agora como disse que o lobista confirmou para a Veja a notícia.
Não era verdade.
O filho de Lula entrou com uma ação. Ao longo desta, o lobista afirmou que jamais tivera relação pessoal ou profissional com Fábio Luís.
Ontem mesmo a família de Lula anunciou que reivindicaria direito de resposta com base na nova lei sancionada por Dilma.
A Folha se antecipou e publicou, em seu site, uma correção – tímida, miserável, escondida como é de praxe no jornal.
É presumível que a família de Lula, mesmo com a admissão da Folha, prossiga com sua reivindicação, até por razões pedagógicas.
Acreditar na Veja desafia a inteligência de qualquer um. Mas quando o alvo é Lula e família os controles de jornais e revistas se afrouxam ao máximo.
Numa reunião do Conselho Editorial das Organizações Globo alguns anos atrás, lembro que alguém citou uma denúncia da Veja.
O chefe do Conselho, João Roberto Marinho, avisou: “É preciso tomar cuidado com a Veja.” Ele já percebera que a Veja deixara de ser uma fonte confiável. Perdera aquilo que, como a virgindade, não volta mais: a credibilidade.
Mas mesmo assim a Folha e Rubens Valente se apoiaram na Veja, para a qual vale a grande máxima de Wellington: quem acredita nela acredita em tudo.
A ausência do direito de resposta é um câncer para a sociedade. Porque leva os cidadãos a ser vítimas de informações falsas que distorcem a realidade.
É uma coisa também que atenta contra a qualidade da imprensa. Quando erros têm consequências – e o direito de resposta é uma delas – as publicações tomam extremo cuidado com a qualidade das notícias que dão.
Checam, rechecam, verificam ainda uma vez.
Mas quando você pode errar livremente as coisas se deterioram. A impunidade jamais produziu bons frutos, e menos ainda para a imprensa.
O desleixo vem em série. O repórter não se preocupa em apurar com profundidade a denúncia que lhe chega, o editor muito menos – e os patrões, desde que o alvo sejam inimigos como Lula, simplesmente fecham os olhos.
Mil artigos contra a lei de resposta não compensam, por exemplo, o erro que Lauro Jardim cometeu em sua estreia no Globo ao afirmar, numa manchete, que um delator disse que deu dinheiro a um filho de Lula. (Sempre Lula, sempre a família de Lula.)
Você só tem uma imprensa séria – e falo de veículos de esquerda, direita, centro ou o que for – se houver leis que punam erros.
E com rapidez.
É uma piada uma das reclamações da imprensa: o prazo para que sejam dadas as correções.
Estamos vendo o que acontece com Eduardo Cunha quando não existe urgência nas ações.
A resposta, quando julgada justa, tem que vir prontamente – até para que repórteres como Rubens Valente não cometam barbaridades como a que ele cometeu.