Atendimento
As Associações Comerciais e Industriais, em parceria com o Sebrae, constantemente realizam cursos com o objetivo de auxiliar seus associados a melhorar seu desempenho comercial, as vendas, mas a participação destas não chega a ser a desejada. Num primeiro momento, parece não ser importante o tema, mas o atendimento é a ferramenta mais importante na venda de qualquer produto.
O atendimento ao cliente é tão importante que, quando uma empresa contrata alguém, que falará em seu nome, que a representará, além do visual, que é importante, pois é preciso passar boa impressão ao cliente, a extroversão e a comunicação do candidato são avaliadas ao máximo pelo responsável pela contratação, orientado pela direção. E a cartilha das empresas é bem clara quanto a isso.
Mas, como será que está o atendimento nas empresas? Está bom? Não está? Será que os proprietários sabem como seu pessoal está atendendo a clientela? E sabe o que as pessoas pensam da sua empresa por conta disso?
Bem que o empresariado poderia se reunir e, com o apoio da Associação Comercial de sua cidade, contratar alguém, um cliente oculto, para “visitar” as empresas secretamente, se fazendo passar por cliente, para levantar como está o atendimento nestas. Depois, de posse do resultado, o empresário tomaria as providências necessárias para melhorar para ele, o funcionário, o cliente e o município. O empresário veria ainda como está a sua empresa na “foto”.
O cliente oculto poderia ver ainda como está a exposição dos produtos, a fachada do prédio, a decoração, a vitrine, a iluminação, entre outras coisas. Nos grandes centros os lojistas descobriram essa ferramenta e estão colhendo frutos com ela. É só elogios.
No caso de Tapera o atendimento é bom em algumas empresas, mas em outras poderia melhorar. Seguidamente ouço queixas do atendimento prestado por algumas empresas locais. Quem vende precisa ter paciência, disposição, diplomacia e sorriso largo e permanente, mesmo que quem esteja na frente do balcão seja o maior chato da cidade, por que este chato tem dinheiro e consome. E havendo consumo há empregos, salários e comissões, ganhos, progresso e desenvolvimento. Há vida na cidade.
Quem vende precisa encantar o cliente, tratando-o bem, com bons produtos para torná-lo fiel, por que cliente fiel retorna, inconscientemente. Todo cliente consome, mas também valoriza o seu dinheirinho.
Todas as pessoas deveriam ser simpáticas com todo mundo, vendedores ou não, todos nós sempre vendemos algo, se passarmos por outro com cara emburrada, vendemos nossa imagem de antepático, se sorrirmos, somos educados, mas sem querer generalizar, alguns estabelecimentos de Tapera, como supermercados, deveriam falar com seus colaboradores que transitam pelos corredores dos mesmos, que um sorriso não faz mal pra ninguém.
Concordo 100%.
Em algumas cooperativas da região, os funcionários pensam que são seus donos, e que a empresa foi fundada com o único objetivo de lhes dar emprego.
Quando vão aprender que o associado que está do outro lado do balcão é o verdadeiro dono, e lhe dar toda a importância que ele merece como tal?
Tem umas duas ou três empresas daqui que as pessoas simplesmente abominam, tudo por conta da antipatia de seus proprietários. Quando dissemos, vai lá no fulano, que ele faz, ou vai no beltrano que ele tem de tudo, a sicrana conserta, a reação das pessoas são similares: “Não tem outro”? Então, eu queria uma fórmula de ensinar os PROPRIETÁRIOS (reparem, não os empregados) a deixarem a arrogância, mau humor e a inconveniência em casa e pensarem que uma empresa não existe sem o cliente, e para o progresso de seus negócios é preciso público. Acho que o problema é que alguns deles já tem sua estabilidade financeira conquistada e consideram seu trabalho um passatempo.
E vão dar esporro em funcionário numa reunião fora do expediente e não na frente dos clientes. Coisa mais feia que já vi.
isso mesmo, se não tá certo, fale em particular, quem faz isso na frente de cliente, das duas uma, ou é recalcado ou mal educado tentando se auto afirmar
Concordo plenamente com o comentário das 6:15, tem uma tradicional loja de calçado que não da nem pra passa na frente, tamanho é a cara de repulsa da atendente qdo. a gente passa na frente da loja e olha a vitrine e não entra pra comprar as mercadorias da loja, a dita cuja atendente, ou dona fica resmungando e falando impropérios do ex e futuro comprador. Isso eu ouvi dentro da loja qdo. iria comprar um par de sapato.