IPTU aumentado
Na última sessão de 2013 da Câmara de Vereadores de Tapera (RS), realizada em 23 de dezembro, os vereadores aprovaram o aumento do IPTU: 15,7%. O percentual é bem mais em conta do que os mais de 100% proposto anteriormente pelo executivo.
Independente de qualquer coisa, imposto precisa ser aumentado todos os anos para que o município de fato aconteça e que as coisas sejam realizadas para o bem comum. Isso acontece é aqui e em todos os lugares do mundo (livre).
E quem pagar o seu imposto até 05 de abril terá 15% de desconto. No final das contas, ficam elas por elas. Melhor assim. E sem aperto no bolso.
Agora, aumentar o imposto em mais de 100% seria uma loucura. Um Deus nos acuda. E o berro se daria quando os carnês começassem a bater nas casas. Bem melhor assim.
Os carnês estão sendo confeccionados, assim como o cálculo dos novos valores. Os carnês estarão à disposição da comunidade no final de fevereiro.
Mas ia ter os vereadorzinhos do prefeito que iam votar pelo aumento que o perfeito queria antes
Os vereadores noticiam uma coisa na imprensa, longe dela e sem sabermos, fazem outra. É como o aumento de salário de determinado(s) funcionário(s), que disseram na imprensa que não iriam aprovar, depois de sentada a poeira e sem que o contribuinte soubesse, aprovaram.
E onde estão os vereadores do futuro, vereador revelação, não ouvi falar nada que conseguiu dinheiro pro município, vereador tem sim que buscar dinheiro com seus deputados, pois senão não precisamos de vereador, vergonha isso
Um pouco de história – Por Orlando Tambosi e Marco Villa:
Teorias conspiratórias fomentadas pelo lulopetismo levaram adiante a hipótese de que Jango foi assassinado. Balela. O ex-presidente era cardiopata, com vida sedentária, comida inadequada e muita bebida. Morreu disso. Não foi o mito em que tentam transformá-lo, reescrevendo a história: deixou o país em estado caótico e com instituições desmoralizadas, abrindo caminho para duas décadas de ditadura. Artigo do historiador Marco Villa, publicado hoje no jornal O Globo, vai ao ponto:
O Brasil é um país fantástico. Mais ainda, é um país do realismo fantástico, onde ficção se mistura com história e produz releituras ao sabor dos acontecimentos. A última tem como tema a morte do ex-presidente João Goulart, o Jango, na Argentina.
A Câmara dos Deputados fez uma investigação, ouviu dezenas de testemunhas e elaborou um longo relatório. Concluiu que não havia indícios de assassinato. Em entrevista a Geneton Moraes Neto, publicada no livro “Dossiê Brasil: as histórias por trás da História recente do país”, a senhora Maria Tereza Goulart descartou qualquer suspeita de assassinato do seu marido: “Eu estava ao lado de Jango o tempo todo, nos últimos dias. Jango morreu do coração. Tinha feito um regime violento e mal controlado. Chegou a perder 17 quilos em dois meses. E estava fumando muito. O médico já tinha dito que ele não poderia fumar.”
Jango era um cardiopata. E de longa data. No México, a 10 de abril de 1962, em visita oficial, assistindo a uma exibição do balé folclórico mexicano, no Teatro Belas Artes, o presidente teve um ataque cardíaco. Ficou desfalecido por um minuto. Atendido por médicos mexicanos, ficou impossibilitado de continuar a cumprir a agenda presidencial, sendo substituído por San Tiago Dantas. No retorno ao Brasil, o grande assunto era o estado de saúde de Jango e a possibilidade de que renunciasse à Presidência. Afinal, era o segundo ataque cardíaco em apenas oito meses. Dois meses depois, quando da recepção em palácio da seleção brasileira que partiria para a Copa do Mundo no Chile, Pelé manifestou preocupação com a saúde do presidente: “Presidente, como vão estas coronárias?” E Jango respondeu: “Estão boas, mas não tanto quanto as suas.”
Às vésperas do célebre comício da Central (13 de março de 1964), seu estado de saúde inspirava cuidados. Foi advertido que poderia ter sérias complicações com o coração. Jango desdenhou e manteve seu ritmo costumeiro de vida sedentária, alimentação inadequada, excesso no consumo de bebidas e vivendo em permanente estresse. No exílio uruguaio, também devido aos problemas com o coração, foi atendido pelo dr. Zerbini. Na França, onde esteve várias vezes, foi cuidar do coração e chegou a tentar uma consulta com o dr. Christian Barnard, na África do Sul, médico que dirigiu a equipe que fez o primeiro transplante de coração.
A transformação de Jango em um perigoso adversário do regime militar — tanto que o seu assassinato teria sido planejado pela Operação Condor — não passa de uma farsa. No exílio uruguaio, especialmente nos anos 1970, não tinha qualquer atuação política.
Tudo não passa de mais uma tentativa de mitificação, da hagiografia política sempre tão presente no Brasil. O figurino de democrata, reformista e comprometido com os deserdados foi novamente retirado do empoeirado armário. Agora pelos seus antigos adversários, os petistas. Mero oportunismo. É que a secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, pretende ser candidata ao Senado pelo Rio Grande do Sul. E, como boa petista, não se importa de reescrever a história ao seu bel-prazer.
O cinquentenário dos acontecimentos de março/abril de 1964 é uma boa oportunidade para rever o governo Jango. O início dos anos 1960 esteve marcado pela agudização das mais variadas contradições. O esgotamento do ciclo econômico que alcançou seu auge na presidência JK era evidente. A grande migração tinha criado uma sociedade urbana e novas demandas que os governos não sabiam como atender. A tensão gerada pela Guerra Fria azedava qualquer conflito, por mais comezinho que fosse.
É nesta conjuntura que Jango tentou governar. E foi um desastre. Raciocinava sempre imaginando algum tipo de ação que significasse o abandono da política, do convencimento do adversário. Era tributário de uma tradição golpista, típica da política brasileira da época.
Nunca fez questão de esconder seu absoluto desinteresse pelas questões mais complexas da administração pública, distantes da politicagem do dia a dia. Celso Furtado, nas suas memórias (“A fantasia desorganizada”), relatou que entregou o Plano Trienal — que buscava planejar a economia nos anos 1963-1965 — ao presidente depois de exaustivas semanas de trabalho. Jango mal passou os olhos pela primeira página. Em entrevista à revista “Playboy”, em abril de 1999, Furtado foi direto: Jango “era um primitivo, um pobre de caráter”.
No polo ideológico oposto, o embaixador Roberto Campos, também nas suas memórias (“A lanterna na popa”), contou que escreveu um documento de 30 páginas relatando os contenciosos do Brasil com os Estados Unidos, em 1962, quando da visita do presidente a Washington. San Tiago Dantas, ministro das Relações Exteriores, pediu ao embaixador que reduzisse ao máximo a extensão do texto, pois com aquele volume de páginas o presidente não leria. Obediente, o embaixador sintetizou os problemas em cinco páginas, que foram consideradas excessivas. Diminuiu para três páginas. Mesmo assim, segundo Campos, Jango não leu o documento.
As reformas de base, palavra de ordem repetida à exaustão naqueles tempos, nunca foram apresentadas no seu conjunto. A definição — ainda que vaga — apareceu somente na mensagem presidencial encaminhada ao Congresso Nacional quando do início do ano legislativo, a 15 de março de 1964. E lembrar que foram apresentadas como soluções de curto prazo — mesmo sendo mudanças estruturais — durante três anos…
Deixou um país dividido, uma economia em estado caótico e com as instituições desmoralizadas. E abriu caminho para duas décadas de arbítrio.
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Postado por Orlando Tambosi às 11:03 0 comentários
Uma pequena (e chata) e comprida recaída dos nossos amigos, no rumo do copia e cola.
Isso até é um desrespeito ao blogueiro.
Se quero ler o Percival, vou no blog do Percival.
Mas vamos fazer de conta que estamos dormindo.
Boa noite…
O fruto não cai longe do pé. Se êle tiver educação equilibrada e com a presença da família, possivelmente não terá idéias retrogradas comunistoides.
O RS, aqui no sul é o único Estado que ano após ano elege esse grupelho. Deve ser por isso que cresce como rabo de cavalo, para baixo. Deve ser herança dos Farrapos.
E quanto ao eleitores “ideológicos” do PT todo mundo sabe que a ideologia é o assistencialismo sem rumo das bolsas disso e daquilo.
O fenômeno do “pleno emprego” na realidade tem início na cadeia prudutiva de salários mais baixos com a recusa para o trabalho pelos assistidos – trabalhar? Para que? Isso ocorre em maior grau no norte-nordeste, a maior seara “ideológica” do PT. Sairam os coronéis e entraram os “cumpanhero”.
É só ler sôbre o assunto em publicações sérias. Outra forma é viajar e verificar “in loco” conversando com qualquer empresário.
Essa publicação séria, por ventura seria a Veja?
AHAHAHAHAH…
Psit !!!
Intervalo…
Chico Anysio – CHICO TOTAL. – Canal VIVA
“Eu tenho avançado tanto na prevaricação moral que até me atrevo a sonhar com o Planalto”.
Eh Chico, além de grande humorista acertava suas previsões.
Programa humorístico – semelhança com a realidade atual -mera coincidência.
A idéia era invadir tua praia, Sarico, mas agora, com franqueza, não entendo como vim parar no blog do Orlando Tambosi e do Rodrigo Cnstantino.
Eles são irmãos?
Bem, mas vamos as notícias, todas elas positivas, ainda quentes, do Jornal da Bandeirantes, agora a pouco.
Foi gostoso ver a cara do Boris Casoy anunciando que o desemprego caíu no país. Mais uma vez. Que melhor notícia para dar ao povo brasileiro? Muito mais importante que pequenas diferenças de PIB, diminuição na inflação, valorização do real, etc., é a oferta de empregos e renda para todos que queiram trabalhar.
Só não entendi a cara de velório do Boris. Me lembrei daquela outra gafe dele contra um gari. Será que ele tem alguma coisa contra o povo?
Mas melhor mesmo foi vê-lo ler a notícia que há dez vezes mais brasileiros viajando ao exterior que há 10 anos atrás. Nessa altura, sua voz estava fúnebre. Certamente lembrou quem governava o país pouco antes dessa época.
Agora, voltando ao Brasil real. Alguém de bom senso e boa vontade pode duvidar da enorme melhora na situação desse povo, que não só acreditou como manteve no poder esse partido que promoveu essa virada, e que pelo jeito, vai mantê-lo ali ainda por um bom tempo?
Será isso assistencialismo?
Eu não acredito que uma pessoa com recursos de mídia (internet) possa ficar refém e se masturbe mentalmente com esses telejornais que requentam notcicias de acordo com o faturamento das “doações de propagandas estatais”. Julguei que o livre arbítrio não tivesse sido entregue com o título e a alma para essa corja. Enfim, somos livres para ser idiotas se o quisermos. Você ainda vai crescer, espero que não seja tarde demais. Boa noite! Segunda-feira procure algum cursinho sobre economia e veja que as relações internacionais não são definidas apenas pelo teu Bauru de plantão. São bem mais complexas. Enfim, diga para nós quantos carimbos você adicionou no seu passaporte virtual!
Pelo teu guru de plantão! (Teclado bobo).
Eu fazendo um cursinho de economia internacional e tu acreditando que a Band e seu arauto fúnebre, – o sempre “progressista” Bóris Casoy – corrompendo corações e mentes, alinhando-se com a “corja” do PT. Só falta dizer que a Veja é comunista.
Que te julguem os leitores.
A propósito.
Gostei mais do Bauru de plantão.
Ficou menos neurótico.
Ahahahah…
Boa noite, Sarico.
Aqui estamos nós, de novo, acampados à beira da praia, num luau não muito alegre.
Descobrimos como essa gente pretende ganhar a eleição. Veja só os métodos a serem utilizados:
1. Circula pela Internet uma carta de um “médico”, supostamente representando a classe e num arremedo de protesto contra o “Mais Médicos”, conclamando os colegas para conseguir cada um, 25 votos contra a Dilma. Desta forma, conseguiriam 10 milhões de votos (segundo eles). Isso sem sequer ter candidato contra. Talvez nem interesse ter candidato. Resta saber se fariam esse convencimento dentro do próprio consultório.
2. Um “troll” para cada blogueiro no país. Ele faria o serviço que nós conhecemos bem, aqui. O tempo todo trombeteando, repetindo chavões, misturando notícias e instigando violência.
3. Boicotando a Copa do Mundo. São tão desavergonhados que criaram até um site, afirmando que a Copa não sai.
Já perderam 3 eleições seguidas, onde a baixaria reinou incontestável, entre o aborto, a bolinha de papel e a “bala de prata”, que mataria a Dilma e enterraria o PT. Será que vão perder a 4ª?