O início
O Brasil está crescendo, sim. Lentamente, mas está crescendo e poderia crescer mais rapidamente se o governo assim o quisesse. Mas, não tem como esquecer a situação que estava o País há 20 anos quando a inflação bateu nos 81% ao mês e FHC baixou-a para 1% ao mês. Ele abriu a picada para que seus sucessores começassem a pavimentar a estrada que nos levará para bem longe. E não foi assim?
FHC foi um simples ministro na administração do Presidente Itamar Franco, como qualquer outro, inclusive passível de ser demitido ou trocado, caso fosse da vontade dele.
A Dilma não demitiu meia dúzia deles, quando achou que sua responsabilidade poderia estar em perigo, a um ano atrás?
Não estou discutindo as razões nem justificando decisões, afinal, a Presidente era ela, e a ela coube a responsabilidade de agir. Apenas confirmar que quem manda é o Presidente, pois ele é o chefe, e dele será cobrado os erros e acertos, as vitórias, as conquistas e as derrotas inerentes ao cargo.
Que eu saiba, FHC não era o presidente. Necessitava de autorização para agir no seu ministério.
O que eu sei é que, num lance de extrema esperteza, ele se apropriou da oportunidade do posto que ocupava, e politicamente usou o prestígio e a responsabilidade que o Presidente Itamar lhe emprestou, para posteriormente se eleger e se re-eleger presidente da República.
Caso alguma coisa tivesse dado errado, hoje ele estaria aposentado, tranqüilo e sossegado, como professor de sociologia da USP.
Já Itamar Franco, lançado à execração pública, seria acusado – e culpado -, por todas as mazelas e infortúnios que esse país pudesse ter, daquela época até agora.
Parabéns pela lembrança Sarico, afinal não é todo jornalista que tem coragem (…ou seria inteligência???) para reconhecer tal fato !
Enquanto o (des)governo Lulla foi marcado pela corrupção desenfreada e pelo esforço doentio em manter seu partido (…ou seria quadrilha ???) no poder, FHC será sempre lembrado pelas reformas fundamentais (…e impopulares) que fez para o desenvolvimento do Brasil !!!
Respeito sua opinião, mas discordo dela, em todos os sentidos.
E tento explicar porque.
Temos,neste país, dois Brasis.
O Brasil utópico, aquele que a mídia dominante acha que existe, e mesmo dando com os burros na água, continua acreditando, e o Brasil real, formado pela imensa maioria dos brasileiros, que continua acreditando no seu governo e trabalhando para ficar melhor ainda.
No Brasil utópico, onde 95 % da mídia trabalha contra este governo, inventando todo tipo de escândalo, espalhando boatos, ameaçando a justiça e assustando a população em geral, qualquer pessoa que avalie nosso país, através da imprensa que tem, pensa que estamos num caos total, onde nada funciona. Neste Brasil, não é necessário ter coragem para elogiar qualquer um, desde que seja do time, pois a companheirada da mídia está toda a favor. Coragem é preciso para rebatê-los, ou achar algum espaço democrático para expressar uma opinião contrária. Graças a Deus, este blog ainda guarda um lugar sagrado, consentido, abrindo caminho para discussões.
No Brasil real, onde 80 % da população pensante aprova este mesmo governo, quase não há desemprego, está todo mundo trabalhando como nunca e mesmo num ano de crise, como se viu agora em 2012, todos estão investindo, mesmo os que reclamam, pois acreditam que este país, agora sim, tem futuro.
Este Brasil utópico, de grandes escândalos e do maior roubo de dinheiro público da história, me lembra o famoso “mar de lama”, denunciado também pelo maior golpista da história do Brasil, Carlos Lacerda, que pedia aos berros a renúncia de Getúlio Vargas, o maior presidente que este país já teve. Mar de lama umas ovas, só na cabeça dele. No entanto seu jornal, como de resto quase toda a imprensa, vociferava contra, parecia que o mundo ia acabar.
Lembra também Fernando Ferrari, que denunciou o governo “mais corrupto da história do Rio Grande”, culpando Leonel Brizola por supostos desmandos na administração, e chegou ao ponto de criar outro partido, supondo que o povo acreditasse em sua palavra. O lema de sua campanha era “Mãos Limpas”.
Como se sabe agora, a História sepultou os dois arautos que denunciavam corrupções deslavadas, escândalos imensuráveis e catástrofes iminentes. Mais ou menos como agora.
Quem se lembra de Carlos Lacerda?
Quem se lembra de Fernando Ferrari?
E quem não conhece Getúlio Vargas, estudado, lido e discutido até hoje?
Quem não lembra Leonel Brizola, o maior governador que este estado já teve?
Enquanto isso, no país real, temos que permanecer silenciosos vendo tudo acontecer de novo, uma avalanche maldosa e mal intencionada da imprensa querendo varrer do mapa tudo o que for contra seus interesses particulares?
Vamos assistir calados o desmantelamento de tudo o que foi construído até aqui, todos esses programas sociais montados para embasar este bem estar, esta qualidade de vida, sentida e notada por todos, – e que fariam os olhos de Getúlio Vargas brilhar, se vivo fosse, – em troca de ódios, frustrações e ressentimentos mal absorvidos?
Será que vale a pena?
Quero ver a HORA que começar a ESTOURAR as PIPOCAS no bolsso destes PTs DOENTES e MEDIOCRES!
É duro tentar explicar o inexplicável…reconheço teu esforço amigo !
Porém classificar como “invenção da mídia” todos os escândalos do governo petista é dureza hein ?
Acabei de falar, cara.
Tu deve ser muito novo ainda, ou não teve acesso à História recente.
Esta mídia já fez pior.
Tanto futricou, tanto mentiu, tanto incomodou que acabou acarretando o suicídio de um gaúcho valente, criado ao relento e acostumado aos embates da vida. Getúlio Vargas preferiu morrer que enfrentá-la.
Mais tarde se viu que eram uns merdinhas e que, como hoje, só querem ganhar no tapetão. Denúncias vazias, boatos estúpidos, invenções desmoralizantes, tudo foi utilizado como forma de pressão, até conseguirem seus objetivos.
Exatamente como agora.
Muito bem lembrado Sarico.
Porém temos que dar paternidade a quem de direito.
Itamar Franco (PMDB – 15), presidente da República, que tinha como seu ministro da área das finanças, o Sr Fernando Henrique Cardoso.
Manda quem pode obedece quem deve.