Estrela do Olimpo

Na Olimpíada de Paris, em nome do Brasil, brilhou a estrela de uma desconhecida, que passou despercebida pela grande mídia nacional e, como quem não quer nada, entrou no tatame para competir e bem representar o seu país, e acabou levando o ouro olímpico, o primeiro ouro brasileiro e único até o momento. O nome da agora conhecida mundialmente é Bia Souza, uma paulista de 26 anos, atleta do Clube Pinheiros, de São Paulo.

A Bia chegou, sem fazer barulho, humilde, e sem vitrine e luzes da imprensa brasileira que está lá, sem ter a família dela paparicada, e entra para a história como uma deusa do esporte, fazendo parte do seleto grupo de campeões mundiais da maior competição esportiva do mundo.

Aí eu lembro dos milionários do futebol, pessoas que faturam muitos milhões todos os meses, que nem foram para a Olimpíada. Eles podem ter uma conta bancária e bens astronômicos, mas não foram a uma olimpíada e não tem medalha olímpica.

A partir de agora, a Beatriz Souza, a “Bia”, terá muita visibilidade na grande imprensa. Alguns e algumas de nossas atletas levaram prata e bronze enquanto outros(as) ficaram pelo caminho, mesmo famosos.

Duas semanas de Olimpíada valeram muito mais do que uma década de futebol da Seleção.

E o Brasil deixa de ser o país do futebol para se tornar o país do judô.