Blog do Sarico

Máquinas do desemprego


Você já percebeu que o mundo se encaminha para a automação, ou seja, para a progressiva utilização das máquinas, em substituição da mão-de-obra humana?

No começo dos anos 1980, por exemplo, um robô já fazia o serviço de três homens nas montadoras de veículos. Depois, conseguiram ampliar a capacidade da máquina, para substituir o trabalho de dez pessoas nesse setor. E a coisa foi aumentando.

O tempo foi passando e, cada vez mais, as máquinas têm ocupado espaço na indústria e no comércio, substituindo postos de trabalho humanos.

Um exemplo claro disso é o comércio virtual, que faz concorrência direta com as lojas físicas – oferecendo preços menores, na maioria das vezes, sobretudo, por não terem tantas despesas com folha de pagamento de funcionários, porque a demanda de colaboradores costuma ser bem menor do que no comércio de rua.

Outro exemplo, nesse sentido, são os mercados. Em grandes cidades, sobretudo, já é possível identificar a presença de uma quantidade expressiva de caixas de autoatendimento, em que o próprio cliente empacota e efetua o pagamento de suas compras. Espero que isso não se torne uma tendência, porque, se não, infelizmente, muitas pessoas acabarão perdendo o seu trabalho, em decorrência dessa automatização, que é extremamente vantajosa a quem possui uma empresa.

Outro ponto que eu me questiono é a questão dos bancos, que disponibilizam aplicativos virtuais, para que os clientes efetuem suas transações e negociações, fazendo com que as pessoas não precisem mais se deslocar até à agência.

Não tenho conhecimento de causa, ou seja, não sei qual é o resultado da implementação dessas tecnologias, nesse caso – então, se alguém que for do setor bancário souber me responder, eu agradeço: está havendo perdas no quadro pessoal das instituições bancárias, em razão da automatização dos serviços?

Sem dúvidas, a tecnologia é extremamente benéfica às pessoas, pois facilita a vida de todos aqueles que possuem condições de ter acesso a ela. Mas, ao mesmo tempo, a longo prazo, ela pode se tornar uma grande vilã, prejudicando a subsistência do ser humano, tendo em vista a extinção de postos de trabalho e, consequentemente, o desemprego.



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