Identificado o motoqueiro do acidente do passado em Tapera
No dia 10 de maio, eu publiquei aqui, um acidente ocorrido na Avenida XV de Novembro, no centro de Tapera, nos anos 1970, envolvendo um Fusca e uma motocicleta. Pois, nesta semana, passando pelo Hospital Roque Gonzalez, um homem me abordou e perguntou se eu havia publicado tal notícia. Eu disse que sim, e ele me falou que o motoqueiro em questão era ele. E, para provar, me mostrou outras fotos do acidente.
O motoqueiro é Ari Antônio Gabriel, 74 anos, com 20 na época. Segundo ele, o acidente ocorreu no dia 17 de novembro de 1968, num domingo, próximo ao meio dia. Ele desceu da Cotrisoja, onde trabalhava, para almoçar, quando em frente ao Cine Avenida foi colhido pelo Fusca, que descia a avenida, e dobrou à esquerda para ir ao Taperinha Hotel, provavelmente para almoçar. O motorista lhe contou que não o viu. Ele ainda ajudou o Ari, que teve um corte no queixo, e pagou o conserto da sua moto.
Mas, além do acidente, podemos ver como era o centro de Tapera em 1968, há 55 anos.
E lá vamos nós de novo. Na foto em que aparece o Fusca e a moto em primeiro plano, aparecem três prédios. No da esquerda, era a Livraria da Celita. No do meio, a Relojoaria do Alexius e o Bar do Setti, que residia nos fundos dele. E no da direita está a antiga loja dos “turcos”, que não lembro o nome. Hoje, no prédio da direita existe um novo, maior, com moradias e lojas como a Napolitá, a Carla Angelli e a Casa das Massas. O do centro permanece o mesmo agora com o Sérgio Cabeleireiro e a CB Store. E no da direita, reformado, está a Farmácia do Magrão.
As lojas estão fechadas por ser uma manhã de domingo.
Agora as duas fotos. Do lado esquerdo, aparece o cinema, que foi do Ângelo Beux, do João Maximiliano Batistella e, por último, do Gentil Batistella, até mudar ele para a Rua Rui Barbosa, e ser demolido em seguida. Ali, hoje, tem um prédio de apartamentos e lojas, como a Andriolli e a Farmácia Essência. Ainda, no velho casarão aparece a barbearia do Lothari Junges, na segunda porta. Ao lado, está a Loja Rotta, onde hoje está a Colombo e a Esportiva. Do outro lado da Rua Guido Mombelli, aparece o casarão do Supermercado do Bruno. Na parte de cima, como já escrevi em outra publicação, foi sede de muitas coisas. Do lado, aparece o Bar Ciprandi, onde hoje está a Padaria Dona Elza, depois a casa do Pedro Lucca (dentista licenciado) e o Posto Esso, do Isi Simon. E por fim, do outro lado da Rua Coronel Gervásio, o Tapera City Hotel e algumas de suas empresas da época.
Do outro lado da Rua Guido Mombelli, aparece o Curtume Mombelli, que marcou época em Tapera por mais de 70 anos.
Na do lado direito, à esquerda, aparece a residência do Dionísio Lothário Chassot, o primeiro prefeito de Tapera, e que ainda está lá; e ao lado dele o Café Diana. Repare que o prédio dos Muller, que já foi a Loja Müller, da Ledi e do Vitor, e onde hoje estão várias empresas, não havia sido construído ainda, entre a casa e o bar. Ao lado, está a casa de comércio dos Bervian, do lado a Prefeitura velha e o antigo casarão que foi morada do Vitório Crestani, meu avô. Do outro lado da avenida, à direita, está o prédio do Taperinha Hotel e onde hoje estão a Espaço Hering, a Iora Advogados, entre outros. Do lado, aparece o terreno onde hoje está o prédio que abriga a Uzzinna e várias moradias, e a sapataria do professor Joaquim Fernandes do Pilar. Do lado ainda, aparece a então Praça Olavo Bilac e lá adiante a Loja Maldaner, onde hoje está a Farmácia São João.
Esta era a Tapera de 1968.

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