Linchamentos
Quem acompanha os noticiários pela televisão e pela internet deve ter percebido que os linchamentos estão ocorrendo seguidos no Brasil, sendo que nos últimos dias houveram dois casos registrados aqui no Rio Grande do Sul, um com morte e o outro com graves lesões corporais.
E por que será que as pessoas deixam de lado sua civilidade e partem para a agressão física contra quem cometeu alguma barbárie contra uma pessoa? Os estudiosos dão uma série de fatores, mas ninguém me tira da cabeça que o povo não está confiando em nosso sistema judiciário. Sim, por que se o Estado não age as pessoas, com medo e com ódio, tomam a justiça para si. Não deveria, é errado, mas vão dizer isso a um familiar, amigo ou vizinho de uma vítima.
E eles vão continuar.
O povo está cansado das atrocidades que o sistema judiciario brasileiro vem causando à toda a população brasileira de bem. Cansados das interpretaçoes que eles dão, sem clareza no que se tem escrito, cada juiz, uma sentença, 2 crimes de mesmo contexto e fins, com 2 interpretaçoes completamente diferentes, mas claro, sempre beneficiando o lado marginal. Insgurança juridica pra tudo neste navio. Estamos voltando aos tempos antigos, onde o julgamento e a aplicação da pena tem se executado no ato da infração.
incrivel como hoje em dia o bandido sai da delegacia mais rapido do que os policiais
é o poste mijando no cachorro
Fazem até projeto de anistia para beneficiar bandidos e terroristas.
Verdade, tudo começou pela anistia dos guerilherios de 64. Ali foi o maior erro que o presidente militar cometeu. Que se extenda a anistia para o povo de hoje tambem. DA mesma forma.
Pau que bate em Chico dá em Francisco.
Cidadão nao foi nas aulas de história. Estude mais e não vá na conversa da tia do Zap. Fica feio.
A moda pega. Até o dia que matarem um inocente, como já aconteceu. Assim como prenderam uma acusada de envenenar os vizinhos e um mês depois souberam que tinham se enganado. Poderiam ter linchado também.
Judiciario defendendo e soltando bandidos vamos esperar o que de reaçao da populaçao????
Li ontem, comissao do senado vao avaliar estruturas dos presidios para garantir o direito dos hu manos. Mercadinho em presedio rolando solto, tv, telefone. Aliás os presidios viraram uma central de telegolpes com seus usufrentes desfrutando dos seus smartphones para tentar um otario e ganhar um dinheirinho na boa.
A complexidade normativa, a dificuldade de concretizar a Justiça e a sensação de impunidade travam o desenvolvimento nacional e perpetuam desigualdades.
Enquanto outras nações avançam com segurança jurídica, investimentos em infraestrutura e fortalecimento da cidadania, o Brasil segue imobilizado por um conjunto de normas excessivas, processos morosos e entraves legais que, na prática, dificultam soluções urgentes e sustentáveis para os problemas do país.
Vivemos em um país onde a vontade de fazer o certo muitas vezes encontra mais obstáculos do que incentivos. O excesso de exigências, interpretações divergentes e a dificuldade de garantir decisões ágeis e eficazes geram insegurança jurídica, paralisam investimentos e desestimulam iniciativas que poderiam gerar emprego, renda e dignidade.
Na segurança pública, a lentidão processual, a dificuldade de execução das penas e, sobretudo, a sensação de impunidade desafiam o próprio conceito de Justiça. A sociedade muitas vezes assiste perplexa a crimes graves sem a devida resposta institucional, o que fragiliza a confiança no sistema e encoraja a reincidência. A maioria dos profissionais que atuam nesse campo o faz com dedicação e seriedade, mas esbarra em limitações estruturais e legais que reduzem a efetividade do combate à criminalidade.
O país precisa avançar para um modelo mais simples, justo e coerente — onde leis sejam compreensíveis, decisões sejam céleres e o cidadão sinta que seus direitos estão verdadeiramente protegidos, sem que isso signifique travar o desenvolvimento ou sacrificar o bem comum.
O Brasil que normatiza demais é também o que, paradoxalmente, entrega de menos. Não por falta de boas intenções, mas porque precisamos urgentemente repensar nossos caminhos institucionais, fortalecendo o equilíbrio entre liberdade, responsabilidade, punição justa e justiça efetiva.