Blog do Sarico

Meu parceiro da latinha


Neste domingo (09/06), estive na solenidade de inauguração da galeria de fotos dos ex-presidentes da Associação Atlética Juventude, do bairro Progresso, aqui de Tapera (RS) e, para a minha surpresa, encontrei lá um jovem que atuou comigo na antiga Rádio Gazeta, lá nos anos de 1980 e 1990: Dirceu Bordin.

O Dirceu, que trabalhava na antiga CEEE, cujo escritório ficava ali na esquina das ruas Rui Barbosa e Coronel Gervásio, era um grande colaborador da emissora.

O cara tinha boa voz, boa comunicação e uma alegria ímpar, coisa rara nos dias de hoje, e com isso cativava os seus ouvintes nos dias de semana e também nos finais de semana, fazendo uma bela comunicação com seus ouvintes retribuindo com telefonemas e cartinhas. Aliás, o telefone não parava durante os seus programas. Eu fico imaginando se a coisa toda fosse hoje com toda essa modernidade e, inclusive, com o WhatsApp.

Além de comunicação, o Dirceu também beliscava no esporte, sendo comentarista. E dos bons.

Para se ter uma ideia, naquela época a Gazeta tinha vários e bons comunicadores. A sua equipe esportiva tinha três grupos com narrador, comentarista e repórteres, sendo eu, modestamente, um deles.

O Dirceu, além do esporte, comandou cinco programas na emissora, sendo dois diariamente: o Encontro de Bandas (manhã) e o Músicas do Meu Brasil (noite). Nos sábados, tinha o Recanto Sertanejo (tarde) e aos domingos o Som de Bandinhas (manhã) e Músicas Classe A (noite). Nas manhãs de sábado ainda, ele participava com a equipe esportiva dos debates, quando Tapera fervia no esporte com Kings Club e Agrotap nas quadras e América, SASE, Cacique e Lagoense nos gramados, além dos municipais de Tapera, Selbach e Lagoa dos Três Cantos.

Foi muito bom reencontrar o Dirceu uma vez que fazia anos que eu não o via e, lá na Progresso, podemos relembrar muitas e boas histórias envolvendo a querida e saudosa Rádio Gazeta de Tapera. E tomara que possamos nos encontrar mais vezes e relembrar de um passado maravilhoso que passamos juntos na latinha, como a velha guarda chamava o microfone.



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