Blog do Sarico

Os troféus do América


Nesta semana, o professor Gustavo Werlang, o “Perdiga”, esteve no vestiário do time da “casa” no Ginásio Poliesportivo de Tapera (RS), para ver como estavam os troféus conquistados pelo América nestes anos em que esteve ativo e ainda matar as saudades. Ele disse que ficou impressionado com o estado de conservação dos mesmos. Não concordando com o que viu, pegou todos eles, cobertos de excremento de pombos, e os levou até a quadra onde com um pano e álcool os limpou. Depois, aproveitou para bater uma foto tendo em vista que alguns deles ele ajudou a conquistar como preparador de goleiros, entre 2013 e 2019.

Depois de limpos ele levou tudo de volta ao vestiário colocando-os em cima do armário, escondidos do público.

Na foto estão os troféus de campeão da Série Prata de 2013, o de vice-campeão da Copa Lupicínio Rodrigues de 2014, as do tricampeonato da Copa Alto Jacuí de 2015, 2016 e 2017 e o do vice-campeonato da Copa Alto Jacuí de 2018. Ele sentiu a falta dos da Série Prata de 1996, a primeira grande conquista americana, e a do vice-campeonato da Série Prata de 2010.

O Perdiga me contou que fez essa limpeza por que eles fazem parte da história do esporte taperense feito sempre a muitas mãos com muito trabalho e competência da direção, da comunidade, dos torcedores e dos apoiadores, onde por muitos anos o América fez bonito nas quadras gaúchas. E ele acha, assim como eu, que estes troféus deveriam estar numa galeria na entrada do Poliesportivo para que os que lá forem vejam a força do futsal taperense de mais de meio século.

Vamos preservar a nossa memória esportiva, afinal temos muito o que comemorar e também a mostrar, modestamente.

Em tempo. O pessoal me pergunta quando o América voltará ao cenário estadual. Eu respondo que é difícil por que ficaram pendencias para trás.



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