Blog do Sarico

A obrigação da informação correta


Eu participo de uma porção de grupos no WhatsApp, com profissionais da comunicação de toda a região e também do Estado, ex-colegas e ex-professores de faculdade, amigos, familiares, entre outros. E, seguidamente, me surpreendo com colegas de profissão repassando conteúdos que não correspondem à verdade dos fatos, sejam eles no âmbito regional, estadual, nacional ou internacional.

Dito isso, penso que não podemos esquecer de uma regra básica do jornalismo declaratório, expressa de forma bastante didática por Jonathan Foster, professor do curso de Jornalismo da Universidade de Sheffield (Inglaterra): “Se uma pessoa diz que está chovendo e outra diz que não está, o trabalho do jornalista não é simplesmente publicar as aspas de ambos. É botar a cabeça para fora da janela e descobrir quem está falando a verdade”. Não existem duas verdades.

Ou seja: a checagem de fatos é imprescindível na profissão, pois não se pode repassar para o público um conteúdo duvidoso – ou, pior ainda, enganoso! Isso é muito grave e macula a imagem do profissional.

Então, o jornalista (seja ele repórter ou redator) deve ter o compromisso em relatar sempre a verdade, mesmo que o conteúdo seja contrário às suas ideias, crenças e visões de mundo.

Jornalismo é informação, não desinformação. E, em tempos de “fake news”, está cada vez mais difícil competir com as mentiras que circulam por aí.



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