Blog do Sarico

A magia do presépio


Cada vez que eu vejo um presépio e uma árvore de natal, eu me emociono. Deve ser a época do ano onde coração e consciência ficam mais leves, deixando a gente mais emotiva.

E eu fico lembrando de quando eu era criança e a minha mãe, Dona Tecla, montava o pinheirinho e o presépio. Era um momento mágico, pelo qual eu ficava encantado, e adorava participar de toda a produção.

Aquela época era tão pura e inocente, porque a gente sonhava, muito antecipadamente, com os presentes que iríamos receber na noite de Natal. Obviamente, os que a gente ganhava, de fato, não eram os desejados, mas eram suficientes para nos fazer feliz com o pouco que se tinha.

Também lembro dos presentes que as lojas taperenses colocavam em suas vitrines. E tinha cada um… Claro, não era nada como hoje. O máximo de tecnologia que se tinha, naquela época, eram brinquedos à corda, que você tinha de friccionar ele no chão para que andasse. E tinha carros, caminhonetes, caminhões e motos que ligavam as luzes e até sirene, que eram à pilha, mas bem mais caros. E conforme íamos crescendo, os presentes iam mudando, dando lugar a roupas – que, quando crianças, não gostávamos de ganhar.

O fato é que os Natais mudaram muito, neste mais de meio século. Mas, para mim, a magia e a emoção da árvore natalina e do presépio permanecem, transmitindo uma mensagem de esperança, união e paz – que são o verdadeiro sentido do Natal.

A título de informação: quem for na Igreja Nossa Senhora do Rosário da Pompeia de Tapera verá, à direita do altar, o presépio e as árvores de Natal e poderá estranhar a ausência do Menino Jesus no berço. Acontece que, segundo o Cristianismo e todo o seu simbolismo, o Salvador somente é colocado, na manjedoura, no dia em que celebramos o seu nascimento, na virada de 24 para 25 de dezembro.



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