Blog do Sarico

Sabatina na Globo


A Rede Globo está realizando uma sabatina com os principais candidatos à Presidência da República, inserida na programação do Jornal Nacional, pelo tempo de 40 minutos cronometrados.

Nesta segunda-feira (22), foi a vez de Jair Bolsonaro (PL) e, nesta terça-feira, será a vez de Ciro Gomes (PDT). Já na quinta-feira (25), será a vez do ex-presidente Lula (PT) e, na sexta-feira (26), será a vez de Simone Tebet (MDB).

Analisando a entrevista de Bolsonaro, eu tive uma visão completamente diferente da dos Bolsonaristas – sempre lembrando que a diversidade e a liberdade de opinião fazem parte da política e da democracia, devendo ser respeitadas.

Os bolsonaristas acharam que a Globo pegou pesado demais com o Presidente, apenas atacando-o pelos seus atos e omissões, ao longo de seus quatro anos de governo. E defendem que os entrevistadores deveriam ter explorado o seu plano de governo, ao invés de apenas ter focado no passado.

Na minha visão, não haveria como ser diferente o rumo da entrevista, pois, conforme eu sempre comentei aqui neste espaço, Bolsonaro tem muito a esclarecer, tendo em vista todas as suas polêmicas – assim como o Ex-Presidente Lula. Então, espero que a sabatina do petista siga pelo mesmo caminho.

Além disso, ao meu ver, Bolsonaro tangenciou as respostas, não conseguindo esclarecer o que lhe era questionado. E chama atenção, ainda, o fato de ele ser totalmente inflexível e não assumir os seus erros, por menores que sejam.

Outro ponto que preciso destacar é que, na minha percepção técnica, os dois titulares da bancada do JN são muito competentes – e não ocupam um dos maiores cargos do jornalismo brasileiro por apadrinhamento.

Mas, reiterando o que eu disse anteriormente, espero que eles também “apertem” o Lula na quinta-feira, pois ele também tem muitas satisfações a serem dadas ao povo brasileiro. E se não o fizerem, aí sou eu quem vai “apedrejar” os meus colegas famosos.

O fato é que, no mundo de hoje, com a evolução da tecnologia e da internet, nada passa despercebido e não existe esquecimento – principalmente, em se tratando de pessoas públicas.

A verdade é uma só e contra fatos não há argumentos. O “não fui eu” ou o “não sabia” não cabem mais na conjuntura em que vivemos, pois, um vídeo, uma foto ou um print podem provar o contrário de uma declaração.

Então, os políticos devem ficar atentos às suas falas, pois nada passa despercebido, hoje em dia – e a cobrança vem.



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