Blog do Sarico

O voto impresso


O voto impresso e auditável é o assunto nos últimos dias em todo o Brasil. E até manifestações foram realizadas neste sentido em boa parte do País.

E, como tudo nesta vida, existem os prós e os contras também nesta questão polêmica.

Quem defende o voto impresso alega que é um princípio básico da transparência democrática e que deve atender ao requisito da publicidade, garantida pela Constituição.

Já quem o rejeita, alega que ele mantém os vícios da cultura política do clientelismo e coronelismo (voto a cabresto) e também a compra de voto ou troca de favor (VAGA DE EMPREGO, matrícula em creche, telhas, cestas básicas, dentaduras, entre outros). Além do atraso a que voltaríamos.

Por outro lado, segundo o TSE, todo o processo de votação é transparente e auditável e nos últimos 25 anos nunca houve nenhum caso de fraude comprovada. Inclusive, a PF descarta qualquer uma nas urnas. O Tribunal afirma que as urnas eletrônicas são constituídas de três mídias: a interna, que armazena os votos; a externa, que funciona como um backup; e a de resultado, que registra o final da votação com os boletins de urna (BU).

No total, segundo o TSE ainda, o processo de voto eletrônico possui 08 formas de auditoria: 1) Verificação do resumo digital, 2) Reimpressão do BU, 3) Verificação de assinatura digital, 4) Comparação dos relatórios e das atas das seções eleitorais com os arquivos digitais da urna, 5) Auditoria do código-fonte lacrado e armazenado no cofre do TSE, 6) Recontagem dos votos por meio do Registro Digital do Voto (RDV), 7) Comparação da recontagem do RDV com os BUs e 8) Auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas sob condições normais de uso.

Eu, particularmente, acredito no sistema eleitoral atual, mas esta é a minha opinião. Mas, se aparecerem provas do contrário eu mudarei de opinião no mesmo instante.



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