Blog do Sarico

A Praça de Tapera


Na manhã da última sexta-feira (01), da sacada do JEAcontece, vi uma turma do Instituto Imaculada ensaiando no Altar da Pátria, na Praça Central, para o evento que o educandário realizaria à noite. E, olhando a Praça Dr. Avelino Steffens, que já foi Olavo Bilac, chamou minha atenção uma porção de coisas. A Praça tem muitas árvores, o que é muito bom, mas a maioria é velha. E tem aqueles ligustros, que dão boa sombra, mas não é uma árvore bonita. E suja muito com suas sementes e após virar comida dos passarinhos. Outra coisa. Falta cores nela.

Já ouvi falar que a Administração Municipal está com projeto de remodelação do local, o que será ótimo, afinal estamos falando do Centro da cidade, o local mais importante do município. E parece que virá dinheiro de fora para isso, o que é melhor ainda.

Tomara que o pessoal tenha em mãos um belo projeto para oferecer à comunidade que usufrui e bem da sua praça.

Agora, a praça que nós tivemos aqui, com aqueles ciprestes rodeando-a e aquelas calçadas com pedrinhas portuguesas (pretas e brancas), formando figuras geométricas, e que embalaram a juventude de muita gente, inclusive a minha, nunca mais teremos. Já disse uma vez e repito: se não tivessem alijado a nossa praça por que o pessoal namorava lá, teríamos uma das mais bonitas praças do RS, sem falsa modéstia. E conheço muitos casais que se conheceram na Praça, que começaram a namorar nela, e depois se casaram. Hoje, os filhos desse pessoal me pedem sobre isso e ficam encantados.

HISTÓRIA – Aquele busto que tem na praça, que muitos taperenses pensavam ser de Olavo Bilac é, na verdade, do escritor italiano Dante Alighieri, autor da Divina Comédia, e foi doado ao município pelo consulado italiano no Brasil pelo centenário da colonização italiana no Rio Grande do Sul.



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