Blog do Sarico

Paulo Santana


imagesNa semana passada, o Rio Grande do Sul perdeu um dos maiores jornalistas e quiçá do País. O Santana ficou conhecido em todo o Rio Grande do Sul através dos veículos da RBS. O cara era genial e genioso. Era uma fera e isso fica comprovado por que são poucos, raros, os profissionais que trafegam com desenvoltura no jornal, no rádio e na televisão. Tem que ter muito talento para isso. Pois, o Santana foi um desses tendo atuado na RBS TV, na Rádio Gaúcha e na Zero Hora. Além disso, sua morte foi destaque nos principais veículos concorrentes do grupo. De tão forte que ele era citaram inclusive os veículos onde ele trabalhou. Quer dizer. Quando o cara é bom o cara é e ponto final.

Eu gostava do Santana e era um dos que começava a ler Zero Hora pelo final. Às vezes eu o aplaudia pelos seus posicionamentos e às vezes o odiava por eles. Mas, ele tinha também uma coisa que poucos jornalistas têm: independência para escrever e falar sem precisar se reportar a alguém ligado à chefia. Ele ia direto ao ponto e ponto final. Grandões de todos os setores torciam o nariz com suas opiniões. Não é qualquer um que alcança tal estágio e o Santana ultrapassou ele.

Outra coisa. O cara ocupar o espaço inteiro de um Jornal do Almoço e grande parte do RBS Noticias falando da sua morte tem de ser alguém fera, um anormal, um ET.

Paulo Santana foi um ícone do jornalismo como poucos. Tem muito profissional por aí esforçado, mas para ser bom o camarada precisa ser diferenciado. Fazer diferente. E isso ele fez como poucos.

O jornalismo perdeu alguém muito mais do que ótimo.



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