Polícia

A Polícia Civil da região, com alguma ajuda da Brigada Militar, saiu do sério nos últimos meses. Os “home” estão se agrupando e indo para a rua prender e apreender. É a polícia judiciária fazendo seu trabalho em prol da nossa segurança o que é muito bom. Nós, cidadãos de bem que pagam seus impostos, exigimos proteção do Estado. E isso é o mínimo que ele, mesmo falido, pode nos oferecer.

O pessoal cai de pau em cima da polícia e do Judiciário por que os presos são logo liberados. Acontece que, tanto um como o outro, e nós cidadãos, temos de cumprir a lei. Certa ou errada é ela que vale. Nós até podemos não aceitá-la, mas temos de acatá-la. Assim, a polícia prende tantas vezes quanto for necessário e o Judiciário é quem decide o período do preso na prisão. E a maioria das vezes a decisão não é tomada no município, mas em Porto Alegre, no Tribunal de Justiça do Estado, que não conhece a realidade dos municípios, mas sabe bem a quantas anda o sistema carcerário gaúcho, com presos saindo literalmente pelo ladrão.

Dia desses ouvi um policial dizendo que tem 30 anos para prender gente e ele está coberto de razão, pois tanto a polícia como o Judiciário estão fazendo a sua parte. Mas, um dia, de tanto aprontar alguém acaba se enroscando e saindo de circulação permanentemente.

Agora, deve ser muito ruim o cara dormindo ou almoçando e ter a porta da casa vindo abaixo com alguém gritando: “É a polícia!”. Mas, é só fazer a coisa certa que isso não acontece. E é difícil se manter dentro da lei?