Blog do Sarico

Evolução


ÍndiceNesta semana estava escutando uma rádio FM de Minas Gerais, que toca músicas dos anos 70, 80 e 90 nas 24 horas, quando entrou uma do Peter Frampton (Breaking All The Rules) que tocava nos anos 80, nos belos comerciais dos cigarros Hollywood, da Souza Cruz, na tevê. E lembrei quando diziam, no fechamento: AO SUCESSO COM HOLLYWOOD, aparecendo homens sarados e mulheres de fazer o cara se afogar na frente da televisão por sua beleza – rosto e corpo. Era bonito de se ver aquilo, mas não era politicamente correto por que, antigamente, fumar era bonito e charmoso. Todo mundo queria fumar. Imagine… As pessoas se sentiam bem e se diferenciavam das demais fumando. Hoje, nos maços de cigarros, aparecem pessoas morrendo. O que era bonito há 30 anos, hoje é vergonhoso e quem fuma o faz escondido. Alguns até negam que fumam.

No dia 30 de agosto fará 30 anos que abandonei o cigarro e ainda hoje lembro dele quando como um doce, assisto um jogo na tevê, tomando uma cerveja; ou quando alguém acende um cigarro com fosforo e sai aquele aroma inconfundível dele. Mas, é só lembrança, felizmente. Aqui para nós. É um vício FDP, não é? E quem fuma não tem noção do que é o cheiro de cigarro, especialmente em lugares fechados. Quando se está num ambiente e alguém acende um cigarro, logo um outro alguém vai reclamar e o fumante, desatento e constrangido, se retira para curtir só seu vício.

Agora, se o Brasil conseguiu acabar com o cigarro, por que não consegue fazer o mesmo com a inflação, a corrupção e a violência? Se levamos 30 anos para terminar com o glamour do cigarro, que causa dezenas de doenças e ainda mata, por que não acabamos com o que tanto nos maltrata atualmente, nem que levássemos os mesmos 30 anos para isso? Seria falta de inteligência de nossa parte?

O Brasil tem, jeito, sim. E sua gente, também. Mas, não será essa geração que fará a diferença. Tenha isso em mente.



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