Videomonitoramento: nada mudou

Os prefeitos do Comaja (Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos Municípios do Alto Jacuí) ainda não obtiveram resposta do governo do Estado sobre a continuidade ou não da parceria criada com o Consórcio para a instalação de câmeras de monitoramento em 29 dos seus 30 municípios.

A reunião com o governador Tarso Genro, solicitada a um delegado de Polícia que o representou em recente reunião em Soledade, não foi agendada. Assim, a direção do Comaja, capitaneada pelo presidente e prefeito de Tapera, Ireneu Orth, foi a Porto Alegre, na Secretaria de Estado da Segurança, para ver se o Estado teria uma posição a respeito.

Neste encontro, o representante do Estado não deu nenhuma novidade aos prefeitos da Amaja e Amasbi, nem quanto ao valor que seria repassado ao Consórcio. O valor inicial prometido era R$ 4,6 milhões e depois baixou para R$ 1,5 milhão. Segundo um prefeito, que participou do encontro, o governo terá de aumentar a sua proposta que não poderá ser inferior a R$ 3 milhões para que o projeto se viabilize”, disse o mandatário, pedindo anonimato.

Em síntese, nada mudou e, apesar de o governo ter solicitado a parceria, determinado as suas diretrizes e dado a sua palavra em documento assinado pelo governador Tarso Genro de que bancaria o projeto com 35% do valor total, os prefeitos permanecem desconfiados, pois não possuem nenhuma garantia de que ele vá cumprir sua promessa. “Agora, só quando o dinheiro entrar na conta do Comaja é que acreditaremos no governo do Estado. Antes disso, não. Ele – o governo – não cumpre com a sua palavra. Pelo menos com nós do Comaja, não”, disse um prefeito que também pediu o anonimato.