Blog do Sarico

A uma vitória do BI


DSC_0028Ontem à noite, estive no Ginásio Poliesportivo de Tapera, para ver América/GF/Fepol/Marasca e ASTF (Teutônia), na partida de ida da decisão da Série Prata 2013. O jogo foi marcado pela forte marcação e raras oportunidades de gol. A partida parecia que seria resolvida no detalhe, em um lance de beleza ou de sorte, o que não aconteceu. Ao final, zero para todo mundo, e a decisão fica para o próximo sábado, em Teutônia. Não tem vantagem para ninguém.

Na última partida do América no Poli, neste ano, a torcida que passou de 3 mil pessoas, viu um grande jogo. Na quadra, as duas melhores equipes da competição. E assim sendo, não tinha como dar jogo ruim. A coisa foi pegada do começo ao fim e o preparo físico de quem entrou estava no limite quando o placar eletrônico foi zerado.

Houveram lances de gol, sim, mas foram poucos, o que atesta a qualidade das duas equipes. América e ASTF até que criaram bastante durante o jogo, mas tudo parava na forte marcação e nas mãos de dois grandes goleiros. Ou na trave de Bilica (ASTF).

O América, por jogar em casa, teve mais volume de jogo. A ASTF, sabendo que do outro lado estava uma equipe encardida de enfrentar, se segurou como pode, pois sabia que tudo seria resolvido em casa, em uma semana. Ao final, o empate foi muito comemorado pelos teutonienses.

Os dois treinadores trocaram bastante os quartetos e quando isso acontecia o jogo alternava de ritmo. Num momento era de toques e muita paciência e no outro de extrema correria. Assim foi o jogo todo.

O América teve apenas uma oportunidade de gol na primeira etapa, com Marcel, tentando de calcanhar, de costas para o gol. Se marcasse seria um golaço.

Na segunda etapa, o time de Ronaldão deu duas no poste, com Douglas, um dos melhores da partida. O goleiro Bilica, da ASTF, fez uma grande defesa num chute frontal do mesmo Douglas, de mão trocada. Peixe (ASTF) também quase marcou. Estes foram os lances da grande partida de ida, ontem, em Tapera.

Com o Poliesportivo lotado e a torcida americana jogando junto com o time, especialmente o Comando Vermelho, a conceituada e experiente arbitragem parece que se impressionou com a agitação nas arquibancadas e solicitou ao BOE (Batalhão de Operações Especiais) da Brigada Militar, que protegesse a sua retaguarda. Afora os gritos da torcida, nada de mal aconteceu no Poliesportivo à noite passada. E mais uma vez lembrei daquele time que não voltou para jogar a segunda etapa, alegando que Tapera não oferece segurança. Ontem, mas uma vez a Brigada Militar foi uma mera espectadora. E para dizer que não trabalhou, se restringiu a isolar a entrada e saída dos atletas de quadra.

Antes do jogo, a direção do América reuniu a direção da ASTF, os patrocinadores da equipe – Prefeitura, GF Pneus, Fepol e Marasca, autoridades municipais e a imprensa presente para um coquetel na sala do Departamento Municipal do Desporto e Lazer, adiantando o que seria o clima da partida, de cordialidade, respeito e profissionalismo, obrigação de duas grandes equipes.

Agora, tudo será resolvido em Teutônia, no próximo sábado (09/11), quando as duas equipes jogarão pela vitória, sem vantagem para ninguém. Se houver empate no tempo normal o jogo segue para a prorrogação, de 5 minutos cada lado e, persistindo o empate, haverá cobranças de pênaltis.

O América/GF/Fepol/Marasca busca o BIcampeonato. E a ASTF busca um título inédito. Os dois times estarão na Série Ouro do ano que vem.

O time taperense chega para sua quarta decisão da Prata. Em 1996, levou o título sobre a Reserg, em Bento Gonçalves. Em 2010, perdeu para a AGSL (São Luiz Gonzaga), em Tapera. Em 2011, perdeu para Cachoeirinha, fora.

CURIOSIDADE – O América/GF/Fepol/Marasca jogou 29 partidas neste ano, sendo 15 em casa e 14 fora. Nestes jogos, só não marcou gol em duas delas: na 1ª, quando foi derrotado em casa pela ASIF (2×0), e ontem, 0 a 0 com a ASTF.



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