O Mensalão existiu, sim
Apesar de parte dos brasileiros acharem que o Mensalão não existiu, ele existiu, sim. Tanto existiu que grandes figuras do PT, de sua chefia e estrelas de extrema grandeza, estão sendo julgadas no Supremo. E quando se ouve um Celso de Mello, disparadamente o ministro mais inteligente e mais culto do STF, colocando as coisas de maneira clara e simples, tem-se a certeza de que o Mensalão de fato existiu e que provocou grande estrago no País. Segundo ele, os réus assaltaram os cofres públicos e que Zé Dirceu era o chefe do esquema ou da quadrilha. A outra parte do País acha que o chefe era outro.
O Mensalão foi criado pela cúpula do PT para consolidar a maioria do governo Lula no Congresso. Os deputados tinham mesada, na verdade eram mercadorias de troca.
Os ministros do Supremo, devido ao Mensalão, hoje são estrelas e são aplaudidos por onde passam. Menos Dias Toffoli e Ricardo Lewandoswski que são vaiados devido a sua subserviência ao partido governista. Os dois estão fazendo jus ao cargo recebido. Receberam e agora praticam o beija mão.
Mas, poderosos indo parar no banco dos réus é algo inédito e histórico no Brasil. Num País onde a Justiça é uma coisa, quando a mais alta corte julga gente poderosa e os condenada, o Supremo devolve a esperança aos brasileiros que a perderam por conta da impunidade que campereava solta neste País continental.
Zé Dirceu, que foi condenado e definido com o chefe da quadrilha, junto com José Genoíno e Delúbio Soares, o foi pelos ministros que foram colocados no STF pelos dois últimos presidentes. Lula colocou nove deles lá e Dilma dois, pois a maioria, com exceção de Toffoli e Lewandowski, votou pela condenação da “turma” de forma surpreendente.
A partir de agora, cuidado com quem achar que a impunidade poderá escondê-lo sob seu manto da invisíbilidade. Com este desempenho do Supremo ninguém mais está seguro neste País, pelo menos quem gosta de se “encostar” no dinheiro público.
E o ministro Joaquim Barbosa, hein? O negão está fazendo história e deixando nós brasileiros em estado de graça. O Brasil está mesmo mudando. E isso é só o começo.
Mas, estamos no começo do julgamento e nem é bom elogiar muito, porque está bom demais para ser verdade, em se falando em judiciário brasileiro.
Concluindo. Algumas perguntas que precisam de resposta: Quem foi condenado pelo Supremo, após o julgamento, será preso? Onde cumprirá a pena? Esse pessoal não fugirá do País? Os eleitos perderão seu mandato? E quem levou – dinheiro – vai devolver?
Se tu acha que que o mensalão realmente existiu, por que fica perguntando toda hora e repetindo refrões que também todo mundo sabe, vem do mesmo lado que sopra o vento do ódio, do ressentimento e da raiva de ter perdido 3 eleições presidenciais seguidas, e que apela, abertamente para pressões inaceitáveis encima do judiciário, a ponto de se perguntar para que existe o STF, se esta imprensa já decidiu pela condenação.
Se os ministros acham que houve crime, tudo bem, que condenem. Se acham que tem que condenar, que condenem. A nós, simples mortais, cabe aceitar, são as regras do jogo. Agora, ficar chinelando encima de alternativas, insinuar que fulano vai fugir, afirmando com todas as letras que o STF só é bom e justo se condenar, insistir todo santo dia, para que condene e prenda de uma vez, se passando por uma opinião publica que só tu conhece, é dose que ofende a tranquilidade de qualquer julgamento. Uma hora tu elogia, outra tu desconfia e outra hora ainda tu ofende o judiciário. Se vai como tu quer, o Barbosa é herói. Se vota contra, o Lewandorski é o diabo. Parece que voltamos à Idade Média.
É tanto o fervor condenatório que pode-se pensar que o STF é obsoleto.
E aqui também algumas perguntas precisam de resposta. Você vai se empenhar assim quando outros casos parecidos forem julgados pelo mesmo STF para outros indiciados, quando eles pertencerem à tua facção política? Sim, porque não passa pela cabeça nem do ínclito Joaquim Barbosa, que os maus elementos viscejam só no PT. O que vamos fazer com os teus? Vamos ouvir teus gritos?