Blog do Sarico

Mudança


2106992946_f1e4e8c709_b1Nessa onda de honestidade que está tomando conta das Câmaras de Vereadores brasileiras, após toda essa propaganda negativa mostrada na televisão, bem que elas, TODAS elas, poderiam baixar o valor do subsídio dos seus membros. Cada município, conforme seu tamanho e PIB, escolheria o números de vereadores que acharia adequado em seu Legislativo e também o seu vencimento. No caso de Tapera e da maioria dos municípios da região, com menos de 11 mil habitantes, será que seria necessário nove cadeiras? E o subsidio precisaria ser de mais de R$ 2,6 mil mensais para uma única reunião semanal com duração de menos de uma hora?

Claro que a mudança do número de cadeiras teria de partir do Congresso Nacional, mas o valor do subsídio não.

A Câmara de Vereadores taperense consome hoje mais de R$ 500 mil ao ano entre subsídios e salários. O valor é alto levando em conta a situação do município que carece de muitas coisas. Por outro lado, se comparada com outras Casas da região, seu gasto é um dos menores do Estado. Tanto é que integrantes da Câmara de Vereadores de Tupanciretã veio a Tapera para saber o que fazem aqui para trabalhar de forma tão enxuta.

Se quiserem austeridade e transparência, façam isso. Mas, TODOS os municípios brasileiros. Está na hora de acabar com a farra do dinheiro público. E tudo precisa começar onde tudo começa: nos municípios, até chegar em Brasília, ilha da fantasia e terra de “facilidades”.

Por falar nisso, o vereador Claudio Leonir Schultz (PDT), entrou com proposição no Legislativo taperense propondo que os vereadores percebam, a partir da próxima legislatura (2017-2020), R$ 1.000,00. O “salário” seria equiparado ao de um professor da rede municipal de ensino. Eu acho justo, até porque estar vereador não é profissão e subsídio existe para manter as atividades parlamentares e não para pagar boletos.



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