Blog do Sarico

Cartão de crédito


Dia desses comprei um determinado produto em uma empresa e pretendia pagá-lo no cartão, em três vezes, mas para meu espanto, o vendedor acrescentou um juro em cima, aumentando o valor das prestações. Fiquei meio assim na hora, mas precisando do mesmo, acabei levando-o.

Eu tinha em mente que, em operações envolvendo o cartão de crédito, o valor deveria ser dividido em tantas vezes conforme a vontade do cliente e sem nenhum tostão de acréscimo. Eu pensava. Nesta semana, conversando com um funcionário de um banco, este em explicou que, desde dezembro, as empresas podem acrescer a porcentagem que quiser sobre as operações de crédito pelo cartão. Mas, por que mudar uma regra que estava dando certo? Afinal, uma venda pelo cartão é tão certa quanto dinheiro vivo. E entre cartão e cheque… Mas, aí o bancário me explicou que, devido as taxas de administração que a operadora do cartão cobra das empresas estas acabam repassando ao cliente. Tudo estoura no bolso do consumidor, como sempre.

Mas, aí comecei a pensar. Por que eu comprei o produto? Deveria ter cancelado o negócio e adquiri-lo em outro lugar, afinal o dinheiro é meu e cabe tão somente a mim como quero gastá-lo.

Se for assim, as empresas poderiam colocar este acréscimo no preço do produto e não falar ao cliente sobre ele, para não o espantar. É legal, mas é mais uma tijolada na testa do consumidor, que só paga e perde. Que sina essa.

Resumindo a ópera. Que manda a gente não ter dinheiro para comprar as coisas à vista e fazer o preço final (desconto). E tem ainda a opção de procurar o preço mais barato. Dá um certo trabalho, mas nestes tempos…



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