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Jairo Kolling foi transferido novamente de hospital


justica1Jairo Paulinho Kolling, assassino confesso do padre Eduardo Pegoraro, foi novamente transferido de hospital. Após ser levado de Tapera para Carazinho, no dia 22 de maio, na última terça-feira (23) ele foi levado para o Hospital São Jacob de Selbach e na manhã desta segunda-feira foi novamente transferido, desta feita para o Hospital Annes Dias de Ibirubá. A transferência foi determinada pela Justiça. Inicialmente a transferência deveria ser para Tapera, mas acabou sendo mesmo para Ibirubá, por uma série de razões.

Na tarde desta segunda-feira (29), conversei com o doutor Rosalino Guareschi, um dos médicos que atendeu Jairo no Hospital de Selbach. Segundo ele, o paciente, que está evoluindo, está sendo medicado e continua se alimentando por sonda. Nesta terça-feira (30), deverá ser feita uma revisão nele e os médicos verão se a prótese mandibular que foi implantada nele poderá ser retirada. O médico acredita que em oito dias Jairo comece a se alimentar normalmente, sem a ajuda da sonda.

Sobre o estado psíquico e psicológico de Jairo Kolling, Dr. Rosalino não comentou.

No Hospital de Selbach, por determinação da Justiça, Jairo tinha autorização de ser visitado apenas por alguns de seus familiares e sempre deveria haver um deles com ele no quarto, segundo me foi informado no hospital.

Conforme a juíza Marilene Parizotto Campagna, diretora do Fórum de Tapera, a perícia em Kolling deverá ser feita pelo Departamento Médico Legal, órgão do Estado, nos próximos dias.

Quanto a julgamento, a magistrada não sabe dizer quando será, pois dependerá do andamento do processo, dos recursos que serão interpostos. Segundo ela ainda, os processos de homicídios dolosos são julgados pelo Tribunal do Júri, sendo composto de duas fases. Na primeira, são ouvidas as vítimas, testemunhas e o réu é interrogado. Após, as partes apresentam alegações finais e, em seguida, é prolatada uma sentença dizendo se ele vai ou não para júri. E desta sentença cabe recurso. Só depois, então, quando não couber mais recurso da sentença de pronúncia, é que seria marcado o júri, que seria a segunda fase.

Sobre o local do júri, a juíza Marilene revelou que será em Tapera, salvo se o Tribunal de Justiça do Estado determinar que seja em outro local.

A Justiça determinou ainda que, quando Jairo Paulinho Kolling deixar o hospital, deva ser conduzido ao Presídio Estadual de Espumoso onde aguardará pelo julgamento.



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